Em coletiva de imprensa no final da tarde de ontem, 24, a governadora Suely Campos se disse surpresa com as declarações “infundadas e levianas” do ministro Raul Jungmann. A coletiva foi realizada em um canteiro de obras próximo à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), onde será construído um presídio de segurança máxima do estado. Ainda não há sinais de levantamento de estruturas, mas o terreno está marcado e assentado, com descarregamento de areia e seixo.
Na oportunidade, a governadora também apresentou papéis de extratos do Banco do Brasil que, segundo ela, apontam o saldo de R$ 55 milhões para construção da nova unidade e outras reformas.
A respeito das declarações de Jungmann, Suely afirma que o discurso tem cunho político e é uma forma de desgastar a sua gestão, frente à proximidade do processo eleitoral. “O que nós queremos contestar na declaração do ministro, é que ele não foi leal com o Estado de Roraima. Ele expôs na mídia nacional. Acho que ele tem que descer do palanque político. Nós estamos vivendo aqui uma situação difícil, por vários fatores e ele vem aqui dar declarações que não são verdadeiras”, reclamou Suely.
A governadora reforçou ainda que não existe nenhuma motivação para intervenção militar. “O que nós solicitamos foi o aporte das Forças Nacionais para atuar na fronteira, visto os episódios que ocorreram no último final de semana, quando a população se rebelou por conta de assaltos feitos por venezuelanos”, afirmou.
Construção de novo presídio está em andamento
Conforme o Governo do Estado, a obra do novo presídio já está em andamento, com a promoção dos serviços de terraplanagem e os primeiros serviços básicos da estrutura para esgoto e saneamento. A obra está orçada em R$ 17 milhões e, até o momento, o faturamento está em torno de R$ 200 mil.
A nova unidade terá capacidade para 286 novas vagas e deverá ser concluída nos próximos 12 meses. Para a governadora Suely Campos, as ações vão auxiliar na recuperação do sistema prisional do estado.
“É uma construção muito específica e complexa. A obra anda de baixo para cima. O solo vai ter que se todo preparado para dar segurança que o presídio requer. Depois disso, nós vamos reformar e ampliar a Cadeia Pública, reformar a Pamc que ficará com 900 vagas; Com isso, vamos dar uma segurança e oferecer um atendimento humanitário”, finalizou. (P.C.)
A matéria completa você confere na Folha Impressa deste sábado, 25.
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