Cotidiano

Governo lança campanha de mobilização contra o Aedes aegypti

A ideia é fazer com que a população seja a principal aliada na luta contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika

O Governo de Roraima lançou esta semana uma campanha publicitária para fortalecer as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e da zika.

De acordo com a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Daniela Souza, a principal estratégia é sensibilizar a população, pois, se as pessoas não colaborarem, o trabalho do governo será dificultado. “Temos que formar uma grande força tarefa entre governo, prefeitura e a população, para evitar que esse mosquito entre na nossa casa e leve doenças para as nossas famílias”, ressaltou.

NÃO CRIE MOSQUITO

Com o tema central ‘Não crie mosquito’, o objetivo da campanha é conscientizar a população que ela é a mais forte aliada na luta contra o mosquito.

Para isso, também foram produzidos panfletos, adesivos, cartazes e jogos para crianças. O material, confeccionado para somar com as ações já em andamento, enfatiza a importância da união da população e dos poderes para que o mosquito seja eliminado.

CRIANÇAS

A campanha inclui um liga-pontos, pensado especialmente para que as crianças exercitem o papel de ‘fiscal da casa’. O material é educativo e orienta de forma descontraída sobre a importância da eliminação dos focos do mosquito para uma casa livre das doenças por ele transmitidas.

“Este material será distribuído em todas as escolas do Estado e municípios e, dessa forma, vamos envolver todas as pessoas de todas as idades na luta contra o Aedes aegypti”, informou Daniela.

GESTANTES

Para combater e alertar sobre os riscos de uma gravidez neste momento tão delicado de transmissão do zika vírus, uma peça também foi elaborada com a frase: “Não podemos permitir que toda gravidez seja de risco”. Só no mês de janeiro, foram registrados cinco casos suspeitos de microcefalia em Roraima. Para a coordenadora, o número é alto quando comparado aos anos anteriores, onde, durante o ano inteiro, os registros não passavam de dois casos.

Com informações da Secom