Cotidiano

Governo não informa se pediu recursos para custeio de leitos ao MS

O Ministério da Saúde contemplou 25 estados e o Distrito Federal com os recursos, sendo que Roraima foi o único estado que ficou de fora

O Ministério da Saúde anunciou na última terça-feira, 2, que desde o início de abril já foram repassados R$ 1 bilhão, recurso que deve ser investido na habilitação de 7.441 leitos de UTI, voltados exclusivamente para o atendimento dos casos de Covid-19.

Foram contemplados 25 estados e o Distrito Federal, sendo que Roraima foi o único estado que ficou de fora.

De acordo com o Ministério, o valor foi repassado em parcela única aos estados e é destinado ao custeio dos leitos pelos próximos 90 dias, ou enquanto durar a pandemia.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – A reportagem FolhaBV entrou em contato com o Ministério da Saúde que, por meio de nota, informou que o pedido de habilitação para o custeio dos leitos Covid-19 é feito pelas secretarias estaduais ou municipais de Saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dos leitos.

Informou ainda que, o Ministério da Saúde, por sua vez, garante o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.

GOVERNO DO ESTADO – A FolhaBV entrou em contato, nessa quarta-feira (3), com o Governo do Estado, questionando se foi solicitado junto ao Ministério da Saúde a habilitação para o custeio de leitos Covid-19.

Por meio de nota enviada nesta quinta-feira, 4, a Sesau informou que existem critérios que precisam ser seguidos para o recebimento de recursos pelo MS (Ministério da Saúde), no que refere a leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A Secretaria esclareceu ainda que já entrou em contato com o Ministério da Saúde e já solicitou a habilitação de 22 leitos de UTI. E que agora aguarda a decisão do órgão federal e a portaria de habilitação.

Ainda segundo a nota, a gestão ressaltou que está intensificando as tratativas junto ao MS, para que a habilitação dos leitos seja finalizada o mais breve possível, bem como o reconhecimento feito pelo MS.

PREFEITURA – A reportagem também entrou em contato com a Prefeitura de Boa Vista e aguarda retorno.

Matéria atualizada às 13h47 do dia 4 de junho, com a nota da Sesau