Cotidiano

Governo vai decretar calamidade na saúde do Estado

A decisão foi tomada em razão da aproximação do feriado de carnaval e da transferência de venezuelanos feridos nos conflitos de Santa Elena de Uairén

Em entrevista a veículos de imprensa na matéria desde domingo, 24, o governador do Estado, Antônio Denarium anunciou que vai decretar calamidade na saúde pública de Roraima. A medida deve ser publicado na edição do Diário Oficial de amanhã, 25.

Segundo ele, a decisão foi tomada tanto em razão da aproximação do feriado de carnaval, quanto diante da situação de conflitos registrados na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, onde os feridos estão tendo de ser transferidos para o Estado.

“Até então, o governo vinha conseguindo administrar a situação da saúde pública por conta própria, tanto que já havíamos conseguido fechar a aquisição de novos materiais para as nossas unidades hospitalares, mas em razão dessas duas situações, principalmente essa da Venezuela, o Governo entendeu que não havia condições de manter o atendimento a população, não restando outra alternativa”, destacou Denarium.

Além de Antônio Denarium, a entrevista contou com a participação do titular da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Temair Carlos de Siqueira; do vice-governador de Roraima, Dr Frutuoso Lins; e dos secretários de Estado da Fazenda (Sefaz), coronel Marcos Antônio Alves, e Comunicação Social (Secom), Marcos Eraldo Marques.

“Além da aquisição de medicamentos de forma emergencial, ou seja, sem a necessidade da abertura de processo licitatório, o decreto também vai permitir que o Estado contratar leitos de retaguarda para ajudar essas pessoas, uma vez que temos conhecimento que tanto o hospital de Santa Elena quanto o Délio Tupinambá, em Pacaraima, não tem mais condições de atender essas pessoas, da mesma forma que o Hospital Geral de Roraima (HGR), que hoje está em sua capacidade máxima de atendimento”, completou o governador.

Segundo o último boletim encaminhado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), 18 pacientes estão internados no Hospital Geral de Roraima (HGR), todos em situação grave.

A vítima mais jovem dos conflitos, segundo a Sesau, tem 16 anos, enquanto a mais velha possui 59 anos. Para auxiliar nos trabalhos de translado dos feridos, o Estado está contando com o apoio de ambulâncias e de profissionais médicos do Exército.

A matéria completa você confere na Folha Impressa de segunda-feira, 25.