Cotidiano

Greve dos professores pode encerrar na sexta-feira

Segundo o presidente do Sinter, a categoria e o Governo já entraram em acordo em 29 dos 36 pontos de pauta

Na noite de ontem, 20, no Palácio Senador Hélio Campos, o Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinterr) se reuniram para debater a Minuta do Projeto de Lei para alterações da Lei Estadual nº 892, que trata sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores de Educação Básica do Estado de Roraima, enviada na sexta-feira, 16, pelo executivo.

A minuta estava prevista para ser apreciada pelo Sinter e posteriormente os representantes se reuniriam para debater as reivindicações.

Conforme o presidente do Sinter, Ornildo Roberto, a reunião com o Governo se encerrou por volta das 21h30 de segunda-feira. “Amanhã teremos outra reunião com Governo e na sexta-feira, provavelmente, se der tudo certo, nós encerraremos a greve”.

Segundo Ornildo, dos 36 pontos de reivindicação, 29 já foram encaminhados. Na quinta-feira, 22, o Sinter se reunirá novamente pela parte da tarde com o Governo para tratar os pontos pendentes que foram encaminhados para análise, tendo em vista o impacto financeiro ao orçamento do Estado. Entre esses pontos, está a elaboração de um calendário de pagamento das progressões.

“A gente espera que seja positivo porque a reunião foi muito boa. Espero que amanhã a tarde a gente resolva isso e coloque para aprovação da base. E se der tudo certo, a gente suspende o movimento de greve”.

A governadora Suely Campos também avalia que houve um avanço nas negociações com o Sinter para encerrar a greve dos professores.

Segundo o Governo, durante a reunião na noite desta terça-feira, a chefe do executivo estadual disse que vai suspender o corte do ponto, caso a greve termine nesta sexta-feira, com retorno das aulas a partir de segunda-feira, dia 26.

“Essa greve é ruim para o governo e para o Sinter. Minha preocupação é com os alunos que estão prejudicados por causa dessa greve que poderia ter sido encerrada em vários momentos com as propostas de acordo feitas pelo governo”, disse.

Caso aprovado, o calendário de reposição das aulas deverá ser elaborado por cada escola e enviado à Secretaria de Educação.