Cotidiano

Greve dos professores será por tempo indeterminado, diz Sinter

A Greve começa sexta e atingirá mais de 300 escolas na capital e interior

A greve dos professores da rede estadual de ensino, está marcada para iniciar na próxima sexta-feira, 20, e será por tempo indeterminado, confirmou hoje o Sinter em comunicado oficial. No total, 65 escolas na Capital e 312 escolas no interior serão afetadas.  

Segundo o sindicato, a greve vai ocorrer em virtude de o governo não haver atendido à pauta de reivindicações da categoria.

Entre os principais pontos da pauta está o enquadramento imediato dos professores e técnicos na Lei 892 (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Servidores da Educação Básica), publicada no Diário Oficial no dia 25/01/2013; a incorporação da GID (Gratificação de Incentivo à Docência) aos vencimentos dos professores e concurso público para suprir a falta de professores e de técnicos nas escolas da rede pública estadual de ensino.

“Pedimos a compreensão e o apoio dos pais, dos alunos e da sociedade em geral, pois não podemos mais aceitar tanto descaso com a educação pública. O governo não respeita os direitos trabalhistas, não resolve o problema da estrutura física das escolas, não contrata professores, não contrata servidores para fazer a limpeza e nem oferece merenda aos alunos”, concluiu a nota publicada no site oficial da entidade.

OUTRO LADO- Sobre o anúncio da deflagração da greve dos profissionais da educação, o Governo de Roraima afirmou que em reunião ocorrida no final da tarde de sexta-feira, dia 13, no Palácio Senador Hélio Campos, a governadora Suely Campos entrou em acordo com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter) e, no prazo de 20 dias, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) emitirá parecer jurídico em relação ao enquadramento dos servidores da Educação na Lei 892, dentre outras reivindicações da categoria.

 O diálogo contou com a participação da secretária Estadual de Educação e Desportos, Selma Mulinari, e do procurador-geral de Justiça, Aurélio Tadeu Menezes. “Desde 2013 que os trabalhadores em Educação buscam entendimento com o governo estadual em relação ao enquadramento na Lei 892. Somente agora, na atual gestão, que a categoria está tendo diálogo com o Executivo Estadual a fim de atender as reivindicações”, diss