Realizado tradicionalmente no dia 07 de setembro, o Grito dos Excluídos se tornou o símbolo da luta dos movimentos sociais e sindicais contra as desigualdades existentes no País.
De acordo com a Polícia Militar (PM), aproximadamente 250 pessoas, entre representantes de organizações sindicais, movimentos sociais e pastorais da igreja católica, participaram do evento.
Em sua 22ª edição, o evento trouxe nesta manhã o tema “Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada e Mata”, uma clara crítica ao atual sistema capitalista, que cada vez mais tem retirado os direitos da classe trabalhadora.
“Como bem ressaltou o Papa Francisco, este é um sistema que visa à busca incessante pelo lucro e isso vem fazendo crescer a exclusão social, o aumento da pobreza na sociedade. Por esse motivo é que buscamos combater essas injustiças, mostrar que a sociedade unida é capaz de lutar pela permanência dos seus direitos”, ressaltou um dos coordenadores da ação, Antônio Neto.
Os manifestantes fizeram uma caminhada pelo Centro Cívico, passando por prédios importantes, como Assembleia Legislativa (ALE-RR) e Tribunal Justiça (TJRR), terminando o percurso na Praça de Cultura, atrás do miniterminal da capital.
Além de uma faixa, onde os participantes puderam deixar registradas as suas indignações pessoais, houve ainda um protesto contra o recém empossado presidente da República, Michel Temer (PMDB).
“Enquanto seções, nós temos nossas diferenças, mas na atual situação que o País enfrenta, com a ameaça constante de retirada de direitos, é fundamental que façamos a construção de uma luta conjunta. Uma ação que mostre ao Governo que os direitos do trabalhador precisam ser respeitados”, pontuou a representante da Seção Sindical dos Docentes da UFRR, Adriana Gomes.
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