O Grupo de Gestão Integrada de Fronteira foi reativado nessa quarta-feira, 4, com a missão de integrar e articular ações de segurança pública da União, de inteligência, de controle e das Forças Armadas com os estados e municípios para a maior segurança das fronteiras.
A primeira reunião do GGI contou com a participação de representantes da Sesp (Secretaria de Segurança Pública), PMRR (Polícia Militar de Roraima), CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar), PCRR (Polícia Civil), Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania), PF (Polícia Federal) e Secretaria de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional.
“Reunimos diversas instituições que têm participação na segurança pública de Roraima para produzirmos aqui iniciativas para intensificar as nossas proteções, tanto em Pacaraima como em Bonfim, como também no sul do Estado. A partir dessa iniciativa, a gente vai passar a ter o Governança de Fronteira”, disse Olivan Junior, secretário de estadual de Segurança Pública.
O assessor da secretaria de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional José Benoni destacou que está visitando todos os estados do Brasil. Ele parabenizou Roraima por já ter iniciado um trabalho integrado e afirmou que o Governo Federal sabe que Estado vive uma situação delicada.
“O Estado está vivendo uma situação peculiar no país, referente a essa migração venezuelana, que torna as questões de segurança pública únicas. Esse Gabinete de Gestão Integrada é o único caminho para garantir essa segurança”, enfatizou.
Durante a reunião, os representantes das forças de segurança do Estado colocaram as dificuldades de equipamentos e de pessoal para combater os crimes transfronteiriços. De acordo com Olivan Junior, um termo de cooperação técnica será assinado junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para garantir a chegada de investimentos do Governo Federal.
“Nós assinamos uma iniciativa de sucesso, que é a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado com a Polícia Federal. Agora nós vamos assinar também o Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Ações Integradas no Ministério da Justiça e Segurança Pública e, a partir daí, construir viabilizar essa nossa governança de fronteira”, complementou.