Cerca de 20 guardas civis municipais aprenderam sobre o manuseio de dispositivos elétrico incapacitante (DEI), espargidores – gás de pimenta, granadas e armamento calibre 12, com utilização de elastômeros (balas de borracha) durante o 1° Curso de Capacitação de Técnicas e Tecnologias Menos Letais. A capacitação iniciou nesta semana e teve a duração de três dias.
Este é o primeiro curso de armas menos letais ministrado pela própria Guarda Civil Municipal (GCM). Para isso, contou com quatro instrutores, um fez o curso no Rio de Janeiro, numa empresa especializada. A primeira turma do curso em Boa Vista é composta por guardas civis, além da capital, também de São João da Baliza, Bonfim e Caracaraí, totalizando 20 pessoas.
A guarda Jessyka Pereira atua na Patrulha Maria da Penha e acredita que a capacitação vai contribuir bastante com o seu dia a dia de trabalho. “Estou aqui representando as mulheres da Guarda e fico muito feliz em participar de mais um curso de capacitação. Com certeza vou somar ainda mais”, disse.
Para quem está entrando na corporação, também se surpreende com o investimento em cursos e equipamentos. Rodrigues Marciel ingressou em janeiro deste ano e está bastante animado com as instruções recebidas na capacitação.
“Eu era da área administrativa. Há três meses entrei na GCM e já passei por dois cursos de capacitação nesse período. É importante demais aprender essas formas de contenção e assim ajudamos a melhorar a segurança” explicou.
Investimentos – Os materiais foram adquiridos no final de novembro de 2021.
Desde 2017, a GCM de Boa Vista faz o uso de arma de fogo em monitoramento e é reconhecida no país como uma das mais equipadas e bem preparadas para a segurança e com sede própria. Atualmente conta com Jet Ski, embarcação, quadriciclo, viaturas de patrulhamento novas e motos de alta cilindrada.
Guarda civil há 16 anos, o coordenador do curso Abraão Bezerra se recorda que na época de sua entrada na corporação as condições da Guarda Municipal de Boa Vista eram bem diferentes se comparadas à de hoje.
“O monitoramento na capital era com um bastão e algemas. Hoje a CGM conta com equipamentos avançados de segurança. É gratificante observar essa evolução”, disse o coordenador do curso.