Fundada há 40 anos, a Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima) agora possui o foco voltado apenas para o setor de habitação e exploração mineral. Estas funções já eram exercidas desde seu início, além de outros setores econômicos como a produção de alimentos e de insumos.
Para o presidente da Codesaima, Anastase Vaptistis Papoortzis, as outras funções foram extintas, “Porque hoje em dia nós temos que nos ater as nossas especialidades, que são habitação, e nós temos esse patrimônio que são os registros das minas. É natural que nós mantenhamos somente essas. Não há necessidade de se ter milhares de funções se você não praticar nenhuma bem”, afirma.
A Companhia foi responsável pela construção de 4.565 residências, em 23 conjuntos habitacionais em Boa Vista, Mucajaí e Caracaraí, entre os anos de 1979 e 1982. Ela também possui o registro de 29 minas localizadas em áreas indígenas e está no aguardo da legalização para explorá-las.
Uma das últimas funções da Codesaima, paralelas às atuais, era o gerenciamento do Matadouro Frigorífico de Roraima (Mafir), oferecido em leilão por duas vezes em 2018 para pagamento de dívidas da empresa. As atividades foram encerradas por completo em janeiro deste ano.
A limitação dos setores operados pelo órgão já passaram a nortear os próximos passos. A exemplo do projeto da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), o Norte-Roraima pretende realizar ações voltadas para o estudo, identificação e mapeamento de áreas minerais em todo o estado.
Atualmente, o presidente do órgão está integrado à Associação Brasileira de Cohab (ABC) e do Fórum Nacional de Secretários de Habitação. O objetivo, segundo ele, é trazer recursos e conhecimentos para que o Estado volte a construir habitações populares, como é planejado.