Cotidiano

Hemocentro de Roraima completa 22 anos com 32.366 doadores fidelizados aptos

O Hemocentro de Roraima (Hemoraima) completa 22 anos de funcionamento nessa quarta-feira, dia 24, no atual pr?dio. Ao longo desses anos, a unidade mant?m 45.212 cadastros feitos, sendo 32.366 doadores fidelizados aptos. Os dados s?o desde a implanta??o do Sistema de Informa??o Hemovida, em julho de 2007.
Segundo a coordenadora do setor de capta??o de sangue, Terezinha Khan, o trabalho de coletar sangue iniciou no Hospital Coronel Mota, em 1980, quando era chamado banco de sangue. Vendo a necessidade de um lugar maior e a demanda crescendo, o ent?o governador Ottomar de Sousa Pinto, inaugurou em 1992 o pr?dio que at? hoje recebe doadores, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes.
A cria??o do hemocentro confunde-se com a do SUS. O v?nculo com a Coordena??o Nacional de Sangue e Hemoderivados agregou mais valor ao Estado, pois organizou os atendimentos de hematologia, hemoterapia, cl?nica hematol?gica que trata de doen?a, como anemia falciforme, hemofilia, entre outras situa??es.
Nesses anos todos, acredita-se que houve mais de 91 mil bolsas de sangue coletas e que foram capazes de salvar in?meras vidas humanas. O sistema Hemovida contabiliza desde 2017, um n?mero de 80.567 bolsas distribu?das para os hospitais p?blicos e privados e maternidade. ?Conseguimos cerca de 1.200 cadastros por m?s?, informou a coordenadora.
Uma das primeiras servidoras do Hemocentro, Marlene Monteiro da Silva, 65 anos, que atua desde ? ?poca do Coronel Mota, em 1980. Ela passou pelo setor de distribui??o as unidades, e hoje, atua na parte sorol?gica do sangue na unidade. Ela afirmou que as evolu??es ocorridas nesses anos todos, a unidade melhorou 100%. ?Antes, t?nhamos poucos servidores, agora temos muitos profissionais, sendo que cada um exerce um papel espec?fico. Isso, facilita a nossa produ??o. A estrutura est? melhor e isso reflete tamb?m na avalia??o da unidade, que tem alcan?ado conceito satisfat?rio dos usu?rios, nos ?ltimos anos?, mencionou.
Marlene citou que hoje ? bem mais f?cil sensibilizar novos doadores, porque antigamente era mais dif?cil. ??amos para os quarteis, pra?as, outros lugares para fazer coletas, hoje existem parcerias, grande parte s?o volunt?rios, al?m das redes sociais que contribuem para a informa??o chegar mais r?pido?, salientou.
DOAR ME FAZ BEM Para o doador mais antigo do Hemocentro, Luiz Carlos Gomes, de 41 anos, o primeiro cadastrado do sistema de informa??o Hemovida, em 2007, a necessidade da popula??o que morria por falta de sangue quando ele tinha 20 anos de idade, foi a mola propulsora que o motivou a doar pela primeira vez. ?Acredito que eu tenho sangue o suficiente que dar para mim e ainda para ajudar quem necessita. Ou seja, doar me faz bem, pois fa?o a minha parte, podendo salvar vidas?, disse com satisfa??o.
Um fato curioso ? que ele passou recentemente por uma cirurgia eletiva, e como era pr?-agendado, ele foi o seu pr?prio doador de sangue. ?J? incentivei alguns parentes, como irm?o, sobrinha, e com certeza, os meus filhos quando crescerem?, frisou motivado.
Na oportunidade, Luiz Carlos deixou uma mensagem para quem n?o ? doador de sangue. ?Roraimenses doem sangue. O ato n?o lhes far? mal s? bem, principalmente na vida de muitos pacientes que est?o nos hospitais?, enfatizou.
Fonte: Sesau