Uma parceria entre o Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Saúde, empresa Eneva e o BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), entregou na tarde desta segunda-feira, 22, a primeira usina de oxigênio de Roraima.
Com a doação, o Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento será capaz de produzir oxigênio ainda neste trimestre para atender inicialmente até um terço da demanda atual do HGR para o tratamento da Covid-19.
Pelo programa Matchfunding Salvando Vidas do BNDES dobrou o valor doado pela empresa Eneva que era de R$ 800 mil, levando a um apoio total de R$ 1,6 milhão, que custeou a usina de oxigênio e equipamentos de proteção individual (EPIs).
O presidente do BNDES, esteve na solenidade de entrega da Usina (Foto: Diane Sampaio/FolhaBV)
A entrega oficial, na área externa do HGR, com a presença do governador de Roraima, Antonio Denarium, presidente do BNDES, Gustavo Montezano, o presidente da Eneva, Pedro Zinner e o secretário de saúde, Marcelo Lopes, bem como o deputado estadual Neto Loureiro, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e outros secretários estaduais e servidores do HGR.
Segundo o governador do estado Antonio Denarium a usina vai garantir segurança na produção de oxigênio em Roraima.
“Nesse momento de pandemia e pós pandemia será possível ter essa usina que estamos recebendo hoje aqui. É o governo do estado em parceria com empresas privadas trazendo segurança para o estado de Roraima”, esclareceu.
Estrutura da usina está sendo montada
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A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
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A empresa informou que a produção diária para abastecer Boa Vista é de 146.880.000 de litros, por meio dos sistema de captação superficial das águas do Rio Branco, no bairro São Pedro, e a captação subterrânea realizada nos 96 poços tubulares
A estrutura onde vai ser instalada a usina, na parte externa do HGR, está sendo trabalhada, e nessa primeira etapa está sendo finalizada a concretagem, depois será feita a parte de adaptação das instalações hidráulica e elétrica, bem como a cobertura.
Para a produção do oxigênio serão utilizados 30M³/H, de oxigênio natural que passará por todo um processo necessário para o armazenamento da matéria prima que será ar atmosférico e energia elétrica, para posterior consumo e distribuição.
De acordo com o secretário de saúde, Marcelo Lopes, após a pandemia, a usina abastecerá não somente o HGR, mas dará suporte ao fornecimento de oxigênio aos outros hospitais da rede estadual.
“Agora a usina está passando por todo o processo de instalação e dentro dos próximos 10 dias deverá entrar em funcionamento. Será uma ferramenta importante para garantir que o Estado de Roraima tenha condições de atender a demanda de consumo de oxigênio”, esclareceu.
A produção será de em torno de 30m³/Hora, o que mensamente, resulta em 21.600 m³. O secretário explica que apesar da chegada da usina, a empresa Carboxi continuará abastecendo as Unidades, ou seja, continuará operando, uma vez que o Estado de Roraima vive um alto consumo de oxigênio, que cresceu consideravelmente nos últimos meses, em virtude das internações de pacientes acometidos pela covid-19.
O Presidente do Bndes, Gustavo Montezano que fez a doação da usina, explicou que o programa Matchfunding Salvando Vidas, prevê mais R$ 1 doado pelo banco por cada real recebido.
“É uma atuação extremamente inovadora na forma de atuação do BNDES em momentos críticos como esse, então, ao invés da gente fazer a doação sozinho, que seria algo mais simples de operacionalizar, colocamos nossa plataforma de relacionamento e toda capacidade de estrumação do banco nesse projeto, Matchfunding Salvando Vidas. Estamos felizes com o resultado aqui em Roraima”.
