O coordenador da Operação Acolhida, general Antônio Manoel de Barros, declarou à FolhaBV que o Hospital de Campanha tem atendido somente pacientes de nível I e II. Ele explicou que o nível III, dedicado a pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), não está em funcionamento justamente por conta dos problemas de corpo clínico na unidade.
“Vamos lembrar que nós temos uma decisão judicial que fala que quem contrata é a Secretaria de Saúde (Sesau). Infelizmente vários médicos, por meio da liderança do sindicato, se ausentaram totalmente da escala. Eu peço para que esses médicos se juntem a nós, porque não é esse afastamento que nós queremos”, pontuou Barros.
Sobre os níveis, general Barros explicou que os pacientes ao chegarem ao Hospital de Campanha passam por uma triagem, quando é verificada qual a gravidade da doença e, conforme for, esse paciente poderá ficar em um dos três níveis, de acordo com a classificação de risco.
“No Nível I é feito um monitoramento; no II requer mais atenção e será realizada uma bateria de exames e no Nível III esse paciente precisará de um leito de UTI”, informou general Barros.
O coordenador da Operação Acolhida afirmou que o corpo clínico que trabalha na APC é formado por médicos estrangeiros e brasileiros sem CRM e com CRM, militares e instituições externas que estão dando o suporte necessário. “Infelizmente aconteceu isso, mas eu tenho certeza que iremos ampliar isso”, acrescentou.