Cotidiano

Igrejas discutem tema da Campanha da Fraternidade 2016

O Encontro será no Palácio da Cultura, nesta sexta-feira, às 19h30

Realizada em caráter ecumênico, a Campanha chama a atenção para os problemas da falta de água e de saneamento básico no país.

Em Roraima, as Igrejas Cristãs promovem, nesta sexta-feira (19), uma mesa redonda para debater o tema. O Encontro será às 19h30, no Palácio da Cultura Nenê Macaggi, localizado no Centro Cívico de Boa Vista. Participam representantes das igrejas Católica, Evangélicas ligadas à OMER, OMEB, Luteranas e Betesda. 

O objetivo geral da Campanha é “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”.

A Campanha da Fraternidade Interdenominacional leva em consideração informações importantes, como a resolução n.64/292, de 28 de julho de 2010, da Assembleia Geral da ONU, que reconhece formalmente o direito à água e a disposição do esgoto sanitário como algo essencial para a concretização de todos os direitos humanos.

“Os últimos dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico-base 2013) mostram que pouco mais de 82% da população brasileira têm acesso à água tratada. Mais de 100 milhões de pessoas no país ainda não possuem coleta de esgotos e apenas 39% destes esgotos são tratados, sendo despejados diariamente o equivalente a mais de 5000 piscinas olímpicas de esgoto, sem tratamento, na natureza…” (Texto base n.40).

Conforme o Padre Paulo Mota, da Diocese de Roraima, e o Pastor Rômulo Xavier, da OMER e OMEB, organizadores locais da campanha, os serviços de saneamento básico são essenciais para evitar a proliferação de doenças.

Mas as estatísticas mostram que ainda se precisa fazer muita coisa para alcançar a meta desejada. A ação conjunta, de todas as Igrejas (unidas e diferentes) e dos poderes públicos, é fundamental para a sensibilização da Sociedade civil e Política, sobre o cuidado com nossa Casa Comum.

“Por isso tomamos a iniciativa de convidá-los para definirmos, juntos, ações a serem realizadas para a divulgação da Campanha e estratégias para sensibilizar órgãos públicos, organizações sociais e povo em geral, em vista de assumirmos nossa responsabilidade com a Casa Comum, de acordo com as competências de cada órgão, associação e pessoa”, ressaltam os religiosos.