O Índice Parasitário Anual (IPA) para a malária passou de 83,5 para cada mil habitantes em 2005, para 10,3/1000 habitantes em 2013, o que representa uma redução de 87,70% em nove anos. O índice está relacionado à exposição de indivíduos à picada de fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium, que causa a doença. Neste período, o número de exames positivos da doença caiu 73%.
O IPA é um indicador que avalia o risco de ocorrência de malária numa determinada população em um intervalo de tempo determinado. Simplificando, quanto maior o número maior o risco de se adoecer de malária.
Tem havido também uma redução no número de casos autóctones, aqueles transmitidos dentro do Estado. Em 2005, foram quase 32 mil casos notificados, dos quais apenas 5,55% eram importados de pessoas de outros Estados. Em 2013, o número de casos notificados caiu para 8.575, sendo 44,24% importados de outro estado ou país, que, em sua maioria, são oriundos dos garimpos na Guiana e Venezuela.
Conforme o gerente do Núcleo de Controle da Malária, Jonas Monteiro de Souza, diante da grave situação epidemiológica, especialmente na Amazônia Legal, o Ministério da Saúde lançou, em 2000, o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária na Amazônia Legal (Piacm), o que teria contribuído para redução.
Cotidiano