Cotidiano

Indígenas Wai Wai são beneficiados com recursos para agricultura

Os indígenas são das comunidades Xaari e Anauá, em São João da Baliza

Três indígenas das Comunidades Xaari e Anauá, da etnia Waiwai, em São João da Baliza, foram beneficiados com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf B), do Banco da Amazônia (BASA).

A aprovação ocorreu de modo 100% digital, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA)

A proposta das comunidades indígenas foi acompanhada pela Casa do Produtor Rural (CPR) de Baliza e pela coordenadoria regional de Crédito da SEAPA.

De acordo com o presidente da Instituição, Valdecir Tose, esta ação representa a transformação digital do processo de crédito, com mais agilidade e ampliação do acesso ao crédito com mais rapidez e inovação.

“A contratação foi feita em 48 horas, totalmente através da plataforma BASA Digital para uma comunidade indígena, no extremo norte do país e no dia do aniversário do Banco. Isso demonstra que o Banco vem cumprindo a sua missão social na região Amazônica, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inclusão de comunidades que tradicionalmente ficam distantes e com dificuldades de acesso aos serviços bancários”, explica o presidente.

O extrativista Valdeci Noro Wai wai foi um dos beneficiados com a aprovação do crédito. Ele diz estar satisfeito e que utilizará para a compra de todos os insumos necessários para custear o extrativismo, coleta da castanha, cuja safra se inicia neste mês de julho no estado, além de favorecer a produção de outras culturas como banana e mandioca para a produção de farinha.

 “Achei muito fácil, foi bom para nós, vai apoiar toda a comunidade. O nosso projeto foi aprovado muito rápido. Por isso estamos muito alegres”, comentou Valdeci, que também é diretor da Associação dos Povos Indígenas Waiwai e Xaari, a qual reúne 84 índios extrativistas.

De acordo com o secretário da SEAPA, Emerson Baú, a parceria com o Banco é de extrema importância. “Através do Pronaf Digital, conseguimos atender os indígenas. O Banco aceitou o desafio de vir para o interior de Roraima mesmo com pouco acesso à internet”, comentou.