Cotidiano

Início do ano letivo estadual é adiado

Nova data para o começo das aulas da rede estadual poderá ser anunciada hoje pela secretária de Educação

As aulas na rede estadual de ensino não começarão amanhã, 27, como previsto. Até o momento, a Secretaria de Educação recebe matrículas de alunos. Hoje, 26, a secretária de Educação, Selma Mulinari, concederá entrevista coletiva à imprensa para falar a respeito do Calendário Escolar 2015 e poderá anunciar o início das aulas deste ano.
Outro motivo para adiar a data de início, além do final das matrículas, pode ser a falta de professores para atender à demanda da rede pública do Estado. Para solucionar parte desse problema, os professores efetivos do Estado e os servidores federais cedidos ou lotados em outros órgãos do Governo do Estado precisam comparecer à Secretaria Estadual de Educação até hoje (26) para atualização cadastral.
A convocação dos professores, assinada pela secretária Selma Mulinari, foi publicada no Diário Oficial do Estado de 19 de janeiro. Conforme a publicação, o objetivo do recadastramento é reordenar a lotação desses servidores e assim atender a demanda da rede estadual de ensino.
O horário para os professores se apresentarem ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Educação é das 8h às 12h. Conforme a portaria, o não comparecimento dos profissionais vai implicar “na imediata suspensão de pagamento da remuneração do servidor, sem prejuízo de outras medidas administrativas”.
A Secretaria de Educação informou ainda que “dada a necessidade nesse início do ano letivo é possível um novo processo seletivo seja realizado para atender à demanda”.
Essa possibilidade, inclusive, já tinha sido alvo de reivindicação do Sindicato dos Professores do Estado (Sinter), que publicou uma nota na imprensa relatando o problema que a não realização de Seletivo poderia prejudicar o andamento do ano letivo. “A cobrança do Sinter é no sentido de que seja realizado, em breve, um concurso público para suprir a falta de professores”, diz a nota do Sindicato.