Começa hoje, 7, o período de inscrição para o vestibular da Universidade Federal de Roraima (UFRR), em que serão ofertadas 811 vagas distribuídas entre os 38 cursos de graduação da instituição. Desse total, 345 são para ampla concorrência e o restante é destinado a pessoas com deficiência e reserva legal de vagas destinadas a candidatos egressos de escola pública.
As inscrições devem ser feitas via internet, por meio do endereço eletrônico http://ufrr.br/cpv, da Comissão Permanente de Vestibular (CPV), e seguem até as 23h59 do dia 8 de setembro de 2017. As provas estão marcadas para o dia 26 de novembro, no horário das 8h às 13h. “A média nos últimos anos foi de 11 a 12 mil candidatos. Os cursos mais procurados são Medicina, Direito, Enfermagem e Medicina Veterinária”, disse o membro da CPV, Weverson Neto.
Para efetuar a inscrição, o candidato deve preencher a Ficha de Inscrição e o Questionário Socioeconômico, disponíveis no endereço eletrônico http://ufrr.br/cpv, com todos os dados solicitados, confirmar inscrição, imprimir o comprovante e o boleto para pagamento da taxa de inscrição, pagando-o, no máximo, até o dia 11 de setembro de 2017.
Os candidatos podem se inscrever nas modalidades de Prova Integral (PI) e do Processo Seletivo Seriado (PSS) nas 1ª, 2ª e 3ª etapas. A modalidade Prova Integral selecionará candidatos para ingresso em 2018. O Processo Seletivo Seriado 1ª Etapa, 2ª Etapa e 3ª Etapa selecionará candidatos para ingresso em 2020, 2019 e 2018, respectivamente.
Os pedidos de isenção poderão ser entregues de 7 a 11 de agosto, sendo que o candidato precisa entregar o requerimento nos horários das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30. O valor da taxa de inscrição é de R$ 60,00 para o PSS 1ª e 2ª etapas, de R$ 70,00 para o PSS 3ª etapa e de R$ 90,00 para a Prova Integral. “Pode ter direito à isenção quem estiver no cadastro único ou for egresso de escola público ou de baixa renda”, explicou Weverson.
Conforme o membro da CPV, mesmo com a chance maior de ingresso na universidade pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a procura pelo vestibular integral da UFRR tem se mantido constante. “Os candidatos que fazem a prova são daqui da região e, apesar do Enem, os interessados em fazer vestibular não migram de prova e continuam no tradicional. O Enem é utilizado como uma opção a mais”, destacou.
Para este ano, segundo o membro da CPV, a expectativa é de aumentar o número de inscritos. “Temos um cenário em que a dificuldade de arrumar emprego está cada vez mais e esperamos que a busca pela graduação tenha influência no número de inscritos no vestibular devido às dificuldades”, frisou.
VAGAS – A maioria dos cursos oferece de 15 a 25 vagas. Os cursos que estão com maior número de vagas são Medicina (64), Contabilidade (40) e Arquitetura (35). As vagas serão distribuídas para os candidatos com deficiência, ampla concorrência e reserva legal de vagas destinadas a candidatos egressos de escola pública, conforme o edital.
Inscrição para Processo Seletivo Indígena encerra nesta semana
Encerra nesta sexta-feira, 11, o período de inscrição para o Processo Seletivo Indígena (PSEI 2018), em que são oferecidas vagas para os cursos de Agronomia, Antropologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Comunicação Social, Direito, Engenharia Civil, Gestão em Saúde Coletiva Indígena, Gestão Territorial Indígena, Licenciatura Intercultural, Matemática, Medicina, Psicologia, Relações Internacionais, Secretariado Executivo e Zootecnia.
Assim como o vestibular regular, as inscrições devem ser realizadas via internet no endereço eletrônico http://ufrr.br/cpv/. Questionado sobre a realização de um vestibular exclusivo para indígenas, sendo que há vagas destinadas no integral, o membro da Comissão Parlamentar de Vestibular (CPV), Weverson Neto, explicou que o certame indígena vem antes da lei de cotas. “Isso ocorre dada a característica da nossa região, onde há bastante indígena. São vagas exclusivas para indígenas. A lei de cotas não específica vagas diretamente a indígenas, o candidato pode ser preto, pardo ou indígena, não é especificamente para indígenas”, justificou.