Os membros que integram a ajuda humanitária aos venezuelanos já estão na cidade de Pacaraima. A ação está sendo coordenada pela embaixadora do país vizinho, Maria Tereza Belandria, que conta com o apoio da embaixada dos Estados Unidos, representado por Willian Popp, e Governo do Brasil, cujo representante é o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
“Espero que a fronteira seja aberta. Não temos experiência de qualquer tipo de confronto. Daqui alguma hora vai chegar os caminhões e esperamos que se abra uma luz”, destacou Araújo.
O ministro de Bolsonaro destacou a importância a ação de socorro aos venezuelanos, que vem atravessando a sua maior crise. Ele também explanou preocupação com a decisão imposta pelo presidente Nicólas Maduro, que determinou o fechamento da fronteira.
“Se não abrir a fronteira, vamos ver o que fazer com esse carregamento. Vamos conversar com a embaixadora e os representantes do Estado”, pontuou.
Mais cedo, os ânimos na fronteira voltaram a ficar acirrados. De um lado, homens do exército venezuelano tentam impedir a entrada de mantimentos, seguindo a determinação do presidente Nicolás Maduro. Do outro lado estão cidadãos de Santa Elena de Uairén, que clamam por socorro.
Todo o perímetro próximo a aduana e posto de combustível de Santa Elena de Uairén estão sendo reforçado por militares. Desde a sexta-feira, 22, a região está sob forte clima de tensão, uma vez que conflitos registrados em Gran Sabana resultado na morte de pelo menos duas pessoas e mais 15 feridos.
Colaborou a repórter da Folha Impressa Paola Carvalho e a fotógrafa do Grupo Folha BV Priscilla Torres.