A velocidade da internet e a quase imediata divulgação de notícias nas redes sociais fizeram com que o hábito do leitor de jornal mudasse. Agora o leitor busca informações várias vezes ao dia, acessando a FolhaWeb, e procurando na Folha impressa informações mais detalhadas dos fatos. Desta foram, o “Jornal Necessário” tem buscado suprir essa nova realidade, mantendo-se como fonte confiável das principais notícias do Estado.
O médico especialista em Análises Clínicas, Francisco de Assis Campos Saraiva, é um dos leitores assíduos da Folha de Boa Vista, que tem no impresso seu hábito de leitura. Quando vai para o trabalho, já sai de casa com o dinheiro trocado para comprar o jornal com o vendedor da esquina. Doutor Saraiva, como é mais conhecido, é leitor da Folha desde a criação do jornal, em 1983.
“Leio tudo e gosto muito das colunas de opinião. Prefiro comprar o jornal da mão do vendedor, pois ele precisa vendê-lo para sobreviver. Mas durante o dia acesso o site da Folha para ficar sabendo o que está acontecendo a todo instante em nossa cidade e no Estado”, observou.
LIDERANÇA – No impresso, a Folha lidera o mercado. São três mil assinantes e mais de 150 pontos de venda em todo o Estado. O público leitor é diversificado. Quem mais lê o Caderno A procura se informar sobre os acontecimentos locais. O Caderno B é preferência dos jovens porque é o espaço onde se encontra entretenimento, cultura e lazer.
Outro ponto forte da Folha é o Classificado, considerado o maior balcão de negócios do Estado. Por dia, 12 mil leitores buscam essas páginas. São mais de 2.800 anúncios diariamente, com 900 ligações. Todo dia o Classifolha oferta mais de 500 itens e o volume de negociações chega perto de mil.
As páginas mais procuradas para publicidade dependem do dia e dos acontecimentos, mas, em regra geral, os anunciantes optam pelas páginas de Política, Social e Cidade. A escolaridade e a renda dos entrevistados são os fatores que mais aumentam a exposição aos jornais: 25% dos leitores que leem jornal todos os dias têm ensino superior e renda acima de cinco salários mínimos. Entre os leitores com até a 4ª série e renda menor que um salário mínimo, os números são 6%.
A mesma pesquisa ainda aponta que 58% compram jornais em pontos de venda, e apenas 13% são assinantes regulares. Os jornais distribuídos de forma gratuita somam 8% e outros 20% preferem ler de outra pessoa ou em bibliotecas e no trabalho.
ONLINE – Este mês, o site da Folha já registrou 42 mil acessos e 54% foram feitos por celular. Entre os leitores da FolhaWeb, Joaquim Santos, de 21 anos, acessa o site toda vez que quer saber o que está acontecendo na cidade. Ele também acessa o site da Folha para saber onde tem festa e balada.
“É o site mais completo do Estado. Tem a informação que preciso e muito entretenimento. A Folha valoriza o nosso povo, nossa cultura. O legal também é que podemos interagir com a galera. Meus comentários, por exemplo, são publicados quase no mesmo instante. Isso faz a diferença. A Folha dá espaço para o leitor opinar, criticar, denunciar. Isso é muito legal”, frisou.
No mundo virtual, a Folha também lidera o mercado regional. A capa do site é a mais acessada, em seguida vêm as páginas de política, polícia, social e a Parabólica. O número de acessos é registrado por IP, ou seja, por computador, mas podem existir vários usuários da internet utilizando a mesma máquina, como ocorre em repartições públicas, por exemplo. (AJ)