Mais de 50 dias depois da formatura, os 423 policiais penais foram nomeados na tarde desta terça-feira, 09, em frente ao Palácio do Governo.
Entre os nomeados está Matheus Auler, de 21 anos, que é filho de uma capitã da Polícia Militar (PMRR).
De acordo com Auler, o exemplo da mãe foi o que despertou o sentimento de atuar na segurança pública. O jovem já prestou concurso para a PM, mas não foi aprovado.
“Ver o que é a segurança pública dentro de casa desperta um sentimento dentro da gente. Tenho uma honra de está vestindo esta camisa, assim como a minha mãe tem de vestir a farda dela”, destacou.
A mãe de Matheus, Dayana Auler destacou o orgulho do filho. “É uma emoção muito grande ver que o meu filho seguiu os meus passos e está inserido na segurança pública”, destacou a capitã.
Dos 423 policiais penais, 94 são mulheres. Entre elas, Micaella Caliri, de 31 anos, que entrou no mundo do concurso público graças ao marido, que é militar e a incentivou.
Micaella demorou quatro anos para poder passar no primeiro concurso público. “Eu sempre tentei concursos na segurança pública. Essa área de proteger a sociedade, meus familiares foi o que me motivou a seguir essa carreira”, destacou.
Outro policial penal que também foi motivado por proteger a população foi Kennedy Lucena, de 35 anos, que estudou para concurso público por cerca de sete anos.
Os anos de estudos fizeram com que Lucena fosse aprovado no concurso da PM, mas optou pelo de policial penal.
“Hoje eu estou realizando um sonho com essa nomeação. Já havia passado no concurso da PM, mas preferi o de policial penal por conta do civismo. Vamos poder ajudar a conter o crime organizado dentro do sistema prisional”, disse.
O sonho de criança de Adriano Almeida, de 26 anos, foi ser policial e escolheu a profissão por conta da adrenalina. Almeida também já prestou concurso para Bombeiro Militar.
“O meu sonho de criança era ser policial. Escolhi essa profissão por conta da estabilidade da carreira e a adrenalina. Eu pretendo exercer a minha função com maior zelo, prestigio e colocar o sistema penitenciário como o melhor do Brasil”, enfatizou.
POLÍCIA PENAL- A Polícia Penal foi criada em dezembro de 2019 por meio de uma Lei que alterou a nomenclatura de agente penitenciário para policial penal.
Além de valorizar a categoria, a mudança também acrescentou novas atribuições como à escolta externa de presos, antes feitas pelas policias militar e civil.
DOCUMENTAÇÃO- A partir da nomeação os policiais penais terão o prazo para entrega de documentação em geral necessária para a posse, bem como passar pela bateria de exames médicos. Após essa etapa, eles serão devidamente empossados e passarão a integrar o sistema prisional.