Cotidiano

Justiça declara greve ilegal

O magistrado determinou a aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil, se houver a continuação do movimento grevista

Após dois dias de audiência de conciliação no Tribunal de Justiça em Roraima (TJRR), o relator da ação movida pelo Governo do Estado contra a greve dos professores, desembargador Mauro Campello, decidiu que a greve da categoria é ilegal.

Além disso, o magistrado determinou a aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil, se houver a continuação do movimento grevista.

Um dos motivos que levou o relator a declarar a greve como ilegal foi o fato de não estar sendo cumprido o percentual de 30% dos servidores em atividade durante a greve.

Conforme dados divulgados pelo próprio Sindicatos do Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), mais de 80% dos professores aderiram à greve, que hoje completa oito dias.

Durante dois dias, representantes do Governo do Estado, Sinter, Organização dos Professores Indígenas (Opir) e Conselho Indígena de Roraima (CIR) discutiram os 39 itens da pauta de reivindicações dos professores.

Apenas dois itens, o 6º e o 8º, não houve acordo entre os professores e o Governo.

Os impasses estão relacionados ao pedido da categoria para que haja a incorporação da Gratificação Incentivo à Docência (GID) ao salários e o pagamento das progressões que estão atrasadas desde 2011.

Foi apresentada uma proposta pelo Governo para discutir esses dois pontos, no próximo dia 24 de agosto, desde que interrompesse a greve.

Mas o Sinter solicitou que essa discussão acontecesse amanhã (19.

O presidente do Sinter, Ornildo Roberto, informou que entidade vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça.

Com informações de Luan Guilherme Correia.

Matéria completa na edição impressa desta quarta-feira.