O resultado da eleição para a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) para o triênio 2022/2025, foi questionada pela chapa 40, encabeçada por Antonia Pedrosa e Valdemar Junior. Em nota de repúdio, eles afirmam que houve uma “leitura equivocada” do Regimento da Eleição, que anulou quatro urnas.
A eleição aconteceu na terça-feira (4) e foi encerrada com a vitória da chapa 10, da atual presidente do sindicato, Josefa Matos, por 440 votos, contra 392 da chapa 40. As urnas foram anuladas após as chapas 10, 20 e 30 alegarem irregularidades no processo eleitoral. Com isso, todos os votos de membros do sindicato aptos a votar que tinham as iniciais de A a L foram invalidados, além de outros votos em seções do interior.
A reportagem da FolhaBV procurou a atual presidente do Sinter e aguarda resposta.
“Durante o processo de apuração das urnas, essa Comissão Eleitoral fez uma leitura equivocada do ‘Regimento da Eleição’ e anulou 4 urnas que receberam os votos dos sindicalizados, urnas essas que com a somatória de votos deram vitória à Chapa 40 (esta chapa), impossibilitando assim a vitória desta chapa de forma democrática, dentro da lisura do processo eleitoral”, diz trecho da nota da chapa 40.
A chapa 40 também alega que o mesmo entendimento da Comissão não foi atribuído “a outra urna que também constava erro técnico” e que não foi constatada “nenhuma fraude praticada pelas chapas em relação as urnas e nem violação das mesmas”.
Integrantes da Chapa 40 chegaram a acampar em frente à sede do sindicato, no bairro Aparecida, zona Norte de Boa Vista, na quarta-feira (7). A Polícia Militar também foi acionada para conter uma confusão entre membros das chapas de oposição e situação.