Cotidiano

Longas filas em agências bancárias devem ser denunciadas ao MPRR

O Ministério Público disponibiliza canal para denúncias pelo WhatsApp, por meio do número 99115-4677

As aglomerações na área externa dos bancos contrariam decisão judicial favorável ao Ministério Público de Roraima, que obriga as instituições financeiras a seguir recomendação das autoridades públicas e de saúde para conter a transmissão do coronavírus entre a população.

O MP, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e Cidadania (PRODECC), informou que verificou vários pontos de aglomeração de pessoas em filas, na área externa de agências bancárias da capital.

De acordo com o promotor de justiça Adriano Ávila, a direção dos bancos até cumpre os pedidos do Ministério Público na área interna das agências, mas as filas aumentaram muito na área externa.

“O que tem nos parecido é que, para dar cumprimento à decisão judicial, que é para evitar aglomeração nas agências, a clientela tem sido migrada para fora das agências, e isso, ao invés de trazer um benefício para o usuário, tem trazido prejuízo porque ele fica fora da agência, fazendo com que dentro dos bancos haja o respeito às normas sanitárias, mas quem está fora fica sob o sol, sob a chuva, sob os efeitos das intempéries do dia e o atendimento demore ainda mais”, afirmou o promotor.

O Ministério Público monitora a situação, mas só pode cobrar o cumprimento da decisão judicial se a população denunciar a irregularidade.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor disponibilizou canal para denúncias pelo WhatsApp. Por meio do número 99115-4677, a pessoa pode mandar a denúncia para evidenciar que aquilo que se pretendia com a Ação Civil Pública não tem sido atendido adequadamente.

“Se não recebermos denúncias dos usuários, o MP não terá como atuar. A pessoa pode mandar registros fotográficos, textos, além da localização de onde ela está enviando a denúncia, a fim de que possa evidenciar que a decisão judicial não tem atendido o seu propósito que é melhorar a qualidade do serviço para o usuário”, alertou Adriano Ávila.