Cotidiano

Mais cinco municípios deverão adotar medidas de combate ao Aedes aegypti

Notificações foram expedidas pelas Promotorias de Justiça das comarcas de Alto Alegre, Bonfim, Caracaraí, Pacaraima e São Luiz do Anauá

Além dos municípios de Mucajaí, Iracema e Rorainópolis, o Ministério Público Estadual de Roraima (MPRR) emitiu recomendação para que outros cinco municípios adotem medidas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Nas notificações expedidas pelas Promotorias de Justiça das comarcas de Alto Alegre, Bonfim, Caracaraí, Pacaraima e São Luiz do Anauá, com auxílio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias e Procuradorias de Justiça (Caop), o MPRR orienta gestores acerca da importância da adesão às ações de prevenção presentes no Programa Nacional do Controle de Dengue, do Ministério da Saúde, para o cumprimento de medidas de combate ao mosquito.

Desse modo, as prefeituras do interior devem fortalecer a vigilância epidemiológica; combater o vetor do mosquito Aedes aegypti; assistir os pacientes contaminados; promover medidas de integração com a atenção básica – Programa de Agentes Comunitários de Saúde/Estratégia Saúde da Família, bem como realizar ações de saneamento ambiental e ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social, entre outros.

Além disso, os gestores municipais no interior de estado devem, ainda, viabilizar visita quinzenal, por seus agentes sanitários, em 100% dos pontos estratégicos previamente delimitados, com ação focal, perifocal e eliminação de criadouros.

Para Hevando Cerutti, coordenador de Caop, “o Centro de Apoio Operacional visa estabelecer intercâmbio permanente com Promotorias e Procuradorias de Justiça, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções, e foi com esse propósito que encaminhamos minuta de notificação recomendatória aos colegas que atuam no interior do Estado que, após análise, dentro de sua independência funcional, identificaram a necessidade de atuação conjunta, em razão da importância do tema tratado”, conclui.

Com informações do MPRR