De acordo com dados da CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), em 2015 foram registrados 8.001 casos de malária em Roraima. Em 2018 esse número saltou para 21.900, e destes, 17 resultaram na morte dos pacientes.
dos 21.900 casos, 16.818 (76,8%) são autóctones (com transmissão dentro do estado de Roraima), e de acordo com estratificação de risco foi verificado que que 52,9% dos casos estão concentrados nos municípios de Rorainópolis (3.298 casos), Caracaraí (2.018 casos) e Cantá (1.939 casos). Por isso, estes são considerados os municípios prioritários para intensificação das ações de controle da malária no Estado.
Foram registrados 5.082 casos importados dos quais 86,4% (4.390) dos casos são Venezuela, 11,6% (590) dos casos na Guiana, e 87 casos são de outros Estados do país.
O trabalho de combate à malária em Roraima recebeu um reforço na manhã desta quinta-feira, 24. A aquisição de sete caminhonetes modelo Amarok, além de 15 mil Milds (Mosquiteiros Impregnados com Inseticidas de Longa Duração), vai possibilitar um trabalho mais eficaz na luta contra o mosquito transmissor da doença. Os veículos foram adquiridos pela CGVS com recursos federais, destinados às ações de vigilância em saúde.
O valor total do investimento para a comprar desses veículos foi de R$ 997.990,00. Desse total, R$ 678.485,00 são provenientes da Portaria do MS destinada ao Programa de Combate à Malária Falciparum. Os outros R$ 319.505,00 são de recursos do Ministério da Saúde repassados para a CGVS.
Cotidiano
Mais de 21 mil casos de malária foram registrados em Roraima
17 casos resultaram na morte dos pacientes