Cerca de 44 mulheres e adolescentes receberam kits de higiene pessoal durante a ação social ‘Por Elas’, realizada neste sábado,12, na Associação de Catadores de Recicláveis Terra Viva, localizada no bairro Nova Cidade. A ação foi em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na última terça-feira, 8.
Além dos kits, foram ofertados serviços de beleza como corte de cabelo, maquiagem, manicure e limpeza de pele de forma gratuita para as associadas. A programação contou, ainda, com palestras sobre dignidade menstrual e legislação de Roraima, educação menstrual e prevenção do câncer do colo do útero.
“Essa ação foi muito importante para elevar a nossa autoestima, porque muitas vezes não temos tempo e nem recursos para esses serviços. Os kits também são essenciais para nós, que todo mês temos que comprar absorventes e pesam no nosso orçamento”, disse uma das beneficiadas.
‘Por Elas’ teve como objetivo o combater a pobreza menstrual e a elevação da auto estima das mulheres, que vivem em situação de vulnerabilidade social.
“Durante a nossa ação pudemos levar informação através das palestras para sensibilizar as meninas e mulheres sobre a pobreza menstrual e esclarecer dúvidas sobre essa temática que é um tabu na sociedade”, explicou a voluntária do Amigos do Sorriso-RR Elaine Mirla Freitas.
A Associação foi a última instituição a receber uma ação social do Amigos do Sorriso-RR antes da pandemia.
A ação foi uma parceria entre os grupos voluntários Amigos do Sorriso-RR, Mulheres Vivá e Programa de Educação Tutorial Aplicando Ciências Sociais (PET-ACS), da Universidade Federal de Roraima (UFRR), com o apoio da Liga Roraimense de Combate ao Câncer (LRCC).
KITS
Os kits são distribuídos mensalmente para mulheres em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua mensalmente pelo projeto Mulhes Vivá.
Cada kit possui, absorvente, sabonete, escova de dente, creme dental, lenço umedecido, papel higiênico e preservativos masculinos e femininos.
“Esses kits são uma forma de levar dignidade menstrual às meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Muitas delas não tem acesso a esses produtos de higiene básica e acabam recorrendo a alguns meios extremos para suprir o sangue menstrual e isso pode acarretar algumas doenças”, destacou Ana Paula Lima diretora do Projeto Mulheres Vivá.