Cerca de cinco mil fardamentos serão distribuídos para a população carcerária de Roraima. As peças foram entregues ao Ministério Público do Estado durante visita dos integrantes da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (CSP) do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), nesta semana ao Estado.
Entre as peças estão bermudas, camisetas e roupas íntimas, que serão entregues aos detentos e detentas do Estado.
O conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, Marcelo Weitzel e a Membro Auxiliar da Comissão do Sistema Prisional do Distrito Federal, Eunice Carvalhido realizaram a entrega.
A visita teve o objetivo de verificar in loco a atuação do Ministério Público quanto à crise do sistema prisional local, que vem sendo acompanhada desde 2016 pela Comissão.
Durante a visita, foram repassadas informações relevantes sobre o contexto atual do sistema penitenciário e os trabalhos desenvolvidos pela Instituição para estabelecer a situação de normalidade no ambiente prisional.
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A previsão é que a manutenção seja concluída às 18h, quando o sistema voltará a operar normalmente.
Conforme a Promotora de Justiça e Membro Auxiliar da CSP, Cláudia Braga Tomelin foi identificado que o Ministério Público está adotando providências em relação aos desdobramentos dos episódios ocorridos na Penitenciária de Monte Cristo (PAMC) que ocasionaram a morte de dezenas de internos.
“O órgão vem se articulando com atores do sistema de justiça, na busca de soluções construídas com o objetivo de erradicar o domínio das facções nas unidades prisionais e assegurar assistência à saúde aos presos” ressaltou a Promotora de Justiça.
A comissão, presidida pelo Conselheiro Marcelo Weitzel, também esteve na Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, onde foi realizado um tour virtual, por meio de um sistema de telões que exibe, em tempo real, todas as unidades do sistema prisional. A comitiva também visitou a Penitência Agrícola de Monte Cristo (PAMC) para verificar as condições estruturais e de segurança em relação à última visita realizada pela CSP, em 2017.
“Só tenho a testemunhar a grande evolução, de três anos para cá, do cenário que se apresenta hoje na PAMC. Ainda existem carências, mas nós anotamos todas as necessidades e nos dispusemos, naquilo que nos cabe, a ajudar para que sejam sanadas”, explicou Marcelo Weitzel.
