Cotidiano

Mangas apreendidas serão distribuídas em escolas

Embora esteja apto ao consumo, produto apreendido durante fiscalização sanitária não pode ser comercializado devido ao combate à mosca da carambola

Cerca de 15 toneladas de mangas apreendidas durante fiscalização da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) serão distribuídas em escolas públicas do Estado.

A ação ocorreu durante abordagem de rotina realizada no Posto de Fiscalização localizado na Vila Jundiá, em Rorainópolis, por voltadas 3h40 deste sábado, dia 20.

O produto estava seguindo para Manaus, no Amazonas, e foi apreendido porque o Estado está impedido de comercializar a fruta fora de seu território por ainda estar em fase de erradicação da mosca da carambola, praga que afeta a fruticultura.

O diretor de Defesa Vegetal​ da Aderr, Luiz Cláudio Santos Estrella, informou que os frutos foram encaminhados para a sede do município de Rorainópolis e o motorista do caminhão foi autuado.

O próximo passo é distribuir as frutas para serem consumidas nas escolas estaduais. “As mangas estão aptas para consumo, porém, não podem ser levadas para fora do Estado por conta do trabalho de controle da mosca da carambola. Em forma de polpa não haveria problema, o que não pode é o transporte in natura” disse.

Na semana passada, outras duas toneladas de manga foram apreendidas também na barreira do Jundiá. A idéia é fazer com que as frutas sejam consumidas em Roraima, sem a necessidade de descartá-las. “Vamos distribuir para as escolas, pois, é mais viável que descartá-las, tendo em vista que estão aptas para consumo e vão colaborar com o cardápio da merenda escolar”, disse.

O diretor lembrou que o último foco da mosca da carambola foi detectado em setembro de 2014 na Vila Martins Pereira, município de Rorainópolis e explicou que a Aderr está intensificando o trabalho de controle da mosca no âmbito do plantio comercial, de forma que o Estado necessita de três ciclos de produção da fruta para que o transporte da fruta in natura para outros Estados seja autorizado. Enquanto durar a proibição, os frutos estarão aptos apenas para o consumo interno.

Fonte: Secom-RR