Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Roraima realizaram uma manifestação em frente ao órgão na manhã desta quinta-feira (5) e sinalizaram a adesão à greve nacional iniciada em julho. Ao todo, nove funcionários do Estado paralisaram as atividades como forma de manifesto.
As principais pautas dos grevistas do INSS são:
- Exigência do nível Superior para o ingresso no cargo de técnico do Seguro Social;
- Atribuições exclusivas, enquadramento como Carreira Típica de Estado ou “Estratégica Finalística/Transversal Estruturante”;
- Reestruturação da tabela remuneratória de acordo com a NT13 (com adicional de qualificação);
- Abertura das mesas setoriais com prazo improrrogável;
- Defesa do teletrabalho;
- Novas regras para o bônus e pontuação.
Segundo o representante do comando local de greve e técnico do Seguro Social, Guilherme Serrano, lembrou que o governo federal, para encerrar a paralisação, assinou um acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT).
Entretanto, ele enfatiza que a entidade não representa a maioria dos grevistas, os quais não reconhecem o acerto e optaram por continuar o movimento. Serrano enfatizou que os atendimentos no órgão continuam em funcionamento.
“Parte dos servidores do INSS em Roraima já havia aderido à greve anteriormente, mas, por motivos pessoais de cada um, não se manifestaram. Essa manifestação que aconteceu hoje foi para fortalecer o movimento e também colocar o Estado no mapa da greve”, disse.
Outro lado
A Folha procurou o INSS e o Ministério da Previdência Social, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.