A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva participa nesta quarta-feira (13) do terceiro dia da 53ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima. Ela tem a companhia da presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana.
A ministra desembarcou em Boa Vista na madrugada desta quarta e chegou a ser vista com sua comitiva na lanchonete Quarto de Bode, situada no quilômetro 100 do sentido Norte da rodovia federal BR-174. A Folha apurou que a assembleia, até o momento, é o único compromisso da ministra em Roraima e que ela deve retornar a Brasília na madrugada dessa quinta-feira (14).
Sob o terceiro Governo Lula, Marina Silva já veio a Roraima ao menos seis vezes. Anteriormente, ela participou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas, verificou as ações de combate ao garimpo ilegal e integrou comitiva que oficializou a instalação da Casa de Governo.
No Estado, especialmente após o decreto que criou e ampliou áreas de preservação ambiental, foi chamada de “persona non grata” pelo presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Soldado Sampaio (Republicanos). O Legislativo estadual, inclusive, aprovou uma moção de repúdio contra Marina Silva por se posicionar contrária ao asfaltamento da rodovia federal BR-319, que liga Manaus a Porto Velho.
O evento, cujo tema é Terra, Identidade e Autonomia dos povos indígenas, é realizado no Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol, na comunidade indígena do Barro (região do Surumu), na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. A programação discute questões como o avanço das queimadas pelo Estado e o avanço do garimpo ilegal.
Centenas de lideranças indígenas, parceiros, apoiadores, autoridades e convidados locais do Conselho Indígena de Roraima (CIR) participam da reunião.
