Após sindicatos solicitarem melhorias nas BRs 174 e 401, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) em Roraima comunicou que três delas já estavam em andamento. Em conversa com a FolhaBV, o superintendente Igo Brasil esclareceu como estão os ponto das rodovias.
As oito associações sindicais de Roraima haviam pedido melhorias no km 100 da BR 401, em Normandia, e a recuperação da cabeceira da ponte do rio Tacutu; além da roçada do acostamento na reserva indígena Waimiri Atroari, na BR 174, e a aplicação de uma balança no posto de fiscalização do Jundiá em funcionamento de 24 horas.
“Todos os problemas que eles apresentaram são bem antigos, mas esses três, nos últimos seis meses, a gente já está empenhado em resolver”, disse Brasil.
“A ponte do rio Tacutu, na BR-401, está em obras. A gente está fazendo as estacas para fazer o prolongamento da ponte. Com relação à manutenção dessa rodovia, também semana passada começou um serviço de terraplanagem já prevendo o início do inverno, a escoação da safra e eu até falei com o prefeito Raposo”,
completou o superintendente sobre a rodovia que dá acesso ao município de Normandia.
Quanto à diminuição da mata nas laterais da BR 174, dentro da reserva indígena Waimiri Atroari, Igo Brasil afirmou que marcou reunião com as autoridades da área. No entanto, é preciso aguardar autorização para realizar o serviço no local.
“A questão é que não pode tocar em nenhuma árvore sem prévia autorização na reserva indígena. No mesmo período no ano passado [a rodovia] estava quase que intrafegável. Os caminhões estavam fazendo [o trecho] em quatro horas. Não por conta só das galhadas, mas também porque a estrada estava toda quebrada. Hoje a estrada está perfeita dentro da reserva no que se refere à pavimento, mas a questão das galhadas é algo que foge da nossa vontade”, explicou.
Balança no Jundiá e retorno no Anel Viário
A construção de um retorno no Anel Viário foi um pedido novo, segundo o superintendente do DNIT em Roraima. Com isso, Igo informou que um projeto será iniciado e um estudo para a viabilidade da implantação será feito pelo Departamento.
A balança fixa no Posto Fiscal do Jundiá, em Rorainópolis, também foi o pedido que será analisado. “Falei para eles [sindicatos] que o projeto já havia sido levado para Brasília e a gente está aguardando uma autorização para ser colocado uma balança do DNIT. Lá tem uma balança, mas não opera para controle de peso”, detalhou.
Serra Maria Ceará
O rebaixamento da Serra Maria Ceará na BR 174, no Amazonas, também foi uma solicitação das oitos associações sindicais de Roraima. No entanto, Igo deixou claro que não é competência do Departamento no estado, mas que já havia conversado com o DNIT do Amazonas sobre a situação.
