Seis novas embarcações foram inseridas na Operação Catrimani de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. As embarcações são do tipo Patrulho de Grupo (EPG) e iniciaram as atividades na última quinta-feira (8).
A frota fluvial representa uma nova fase de repressão às atividades ilícitas e aos crimes ambientais na região indígena. Segundo o Comando Operacional Conjunto Catrimani II, “este reforço amplia a capacidade operacional garantindo uma presença mais efetiva em áreas remotas e maior flexibilidade nas ações, abrangendo regiões de difícil acesso na Amazônia”.
Moradores são contra derrubada de árvores para construção de condomínio no Jardim Floresta
Questionada, a Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima), confirmou a informação de que as obras são do programa Minha Casa Minha Vida e afirmou que a construção seguirá a legislação aplicável afim de evitar qualquer transtorno aos moradores da localidade
Pista clandestina na Terra Indígena Yanomami é destruída em operação
A pista, utilizada por garimpeiros para o transporte de pessoas, mercadorias e equipamentos, ficava a 250 km da capital Boa Vista
Com as embarcações de patrulha de grupo, a operação passou a cobrir uma extensão territorial ainda maior, reforçando a segurança nas bases em Kayanaú e Pakilapi. Essas bases foram recém construídas para abrigar cerca de 50 agentes de diferentes órgãos, que atuam contra o garimpo ilegal, ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais, além de auxiliar as equipes sanitárias a prestarem assistência humanitária aos indígenas e comunidades ribeirinhas da região.
“Adicionalmente, este aumento da capacidade operacional possibilita realizar operações simultâneas em diferentes pontos, tanto por via fluvial quanto aérea, o que fortalece as ações repressivas da Operação Catrimani II no combate ao garimpo ilegal, tendo como efeito a preservação do meio ambiente na TIY”, completou o Comando.
