Uma equipe técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, do Ministério da Saúde, veio a Roraima para avaliar as estratégias adotadas pelo estado no enfrentamento à seca. A equipe esteve no estado de 25 de novembro até essa sexta-feira (29), e visitou os municípios de Pacaraima, Bonfim, Alto Alegre e Boa Vista.
Na estiagem de 2023/2024, o Rio Branco atingiu o segundo pior nível desde 2016, quando ocorreu a seca histórica. Antes do próximo período de estiagem, que começa em dezembro e vai até março, a equipe técnica tem o objetivo de apoiar o estado na preparação para eventos climáticos adversos, oferecendo suporte técnico e financeiro, conforme a portaria nº 3.160, que regula o repasse de recursos para emergências em saúde pública no SUS (Sistema Único de Saúde).
“Estamos aqui para apoiar o estado no desenvolvimento de ações que reduzam ou controlem os danos causados por emergências em saúde”, afirmou Lucas Fonseca, coordenador do Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres).
Durante a semana, a equipe visitou quatro municípios para realizar um diagnóstico situacional dos impactos de eventos climáticos no setor de saúde. O destaque também foi de avaliar os impactos às populações indígenas do estado.
Reconhecimento de emergência
Este ano, o Governo Federal reconheceu situação de emergência em 11 dos 15 municípios de Roraima devido à estiagem. Os municípios afetados são: Normandia, Amajari, Alto Alegre, Cantá, Caracaraí, Iracema, Pacaraima, Uiramutã, Caroebe, Rorainópolis e São João da Baliza. Além da seca, o estado também enfrentou um aumento significativo de queimadas.
De 1º de janeiro a 25 de novembro de 2024, o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 5.023 focos de calor em Roraima.
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