Mais de 14 toneladas de cassiterita foram apreendidas em novas ações da Operação Catrimani II na Terra Indígena Yanomami. Apreensão causa prejuízo a atividade mineradora ilegal, que pode ser erradicada até fim setembro em meta da Casa de Governo.
Iniciada no último domingo (11) na região dos Waikás, a Operação Integração I, parte da Catrimani II, apreendeu 13,8 toneladas de cassiterita, além de 350 litros de combustível, 11 motores e 9 barracas. Segundo informações do Comando Operacional Conjunto Catrimani, o prejuízo estimado é de mais de R$ 800 mil ao garimpo ilegal somente nesse dia.
No segundo dia, a força-tarefa neutralizou mais 8 motores, 6 barracas e 300 quilos de cassiterita.
“ A Operação Integração I demonstrou a eficácia de uma ação interagências coordenada para o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. O uso de tecnologias avançadas, o emprego de tropas, agências e aviação militar em ações noturnas, a continuidade das operações […] foram fatores que permitiram alcançar resultados expressivos, reforçando o compromisso do Estado em proteger as comunidades indígenas e o meio ambiente”, divulgou o Comando.
Na operação foram sido utilizados três helicópteros, equipamentos de visão noturna e 23 militares da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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Meta de erradicar garimpo na TI Yanomami
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, para emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024. As ações são preventivas e repressiva contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.
Ainda ontem (13), em coletiva de imprensa, o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, revelou que a meta é acabar definitivamente com o garimpo ilegal na TI Yanomami até o fim de setembro.