A matriz elétrica do Brasil está projetada para se tornar predominantemente renovável, atingindo cerca de 95% de fontes de energia renovável até o ano de 2026. como aponta o Relatório Especial sobre Perspectivas Energéticas Mundiais para a Indústria de Petróleo e Gás, preparado para o COP28.
Essas previsões são fundamentadas em uma série de mudanças e tendências observadas na indústria energética brasileira e global. Uma das principais tendências é a diminuição da participação das hidrelétricas na matriz energética brasileira, devido a fatores como secas severas, resultando em uma mínima histórica de 38% em 2021. Embora tenha havido uma recuperação temporária em 2022, essa fonte ainda enfrenta desafios significativos.
Por outro lado, fontes como energia solar e eólica têm experimentado um crescimento notável, alinhado aos esforços de redução de combustíveis fósseis na geração de eletricidade. Medidas governamentais, como a flexibilização contratual de usinas térmicas durante períodos de excedente de energia, e investimentos em armazenamento de energia, estão fortalecendo essa transição.
A diversificação da matriz elétrica não apenas contribui para a estabilidade do fornecimento de energia, reduzindo a vulnerabilidade a eventos climáticos extremos, mas também tem o potencial de diminuir os custos para os consumidores finais, através da competição no mercado e do aumento da capacidade de geração distribuída.
As estimativas são otimistas já que os estudos demonstram um cenário promissor para o futuro, digno dos grandes investimentos que o setor energético tem recebido.