A Operação Catrimani II mobilizará 800 militares, além de meios fluviais, terrestres e aéreos para as ações de enfrentamento do garimpo na Terra Indígena Yanomami. A Portaria GM-MD Nº 1511/2024, que detalha a Operação, foi publicada nesta segunda-feira (08).
As medidas fazem parte da segunda fase da operação, iniciada em abril e coordenada pelo Ministério da Defesa (MD), que focará na desintrusão da atividade ilegal até o dia 31 de dezembro.
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As Forças Armadas atuarão nos estados do Amazonas e de Roraima, com o Comando Operacional Conjunto Catramani II localizado em Boa Vista. A atuação seguirá em articulação com as Agências e Órgãos de Segurança (AOS) e com a Casa de Governo para “inutilizar a infraestrutura de suporte à atividade ilícita e também no apoio logístico às atividades governamentais de emergência”.
Catrimani I
Na primeira fase da Operação Catrimani, ocorrida de janeiro a março deste ano, as Forças Armadas prestaram atendimento humanitário a 236 comunidades indígenas da TI Yanomami, transportando cargas, combustível e realizando evacuações aeromédicas, além do apoio a operações da Polícia Federal e Polícia Civil do Estado de Roraima. O esforço logístico teve a participação de 374 militares, que realizaram a entrega de 15 mil cestas de alimentos, o mesmo que 330 toneladas.