OPERAÇÃO CATRIMANI II

Nova fase de combate ao garimpo na TI Yanomami mobilizará 800 militares

Fase de desintrusão da atividade mineradora ilegal na região indígena deve seguir até 31 de dezembro deste ano

As Forças Armadas atuarão nos estados do Amazonas e de Roraima. (Foto: reprodução/Ministério da Defesa)
As Forças Armadas atuarão nos estados do Amazonas e de Roraima. (Foto: reprodução/Ministério da Defesa)

A Operação Catrimani II mobilizará 800 militares, além de meios fluviais, terrestres e aéreos para as ações de enfrentamento do garimpo na Terra Indígena Yanomami. A Portaria GM-MD Nº 1511/2024, que detalha a Operação, foi publicada nesta segunda-feira (08).

As medidas fazem parte da segunda fase da operação, iniciada em abril e coordenada pelo Ministério da Defesa (MD), que focará na desintrusão da atividade ilegal até o dia 31 de dezembro.

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As Forças Armadas atuarão nos estados do Amazonas e de Roraima, com o Comando Operacional Conjunto Catramani II localizado em Boa Vista. A atuação seguirá em articulação com as Agências e Órgãos de Segurança (AOS) e com a Casa de Governo para “inutilizar a infraestrutura de suporte à atividade ilícita e também no apoio logístico às atividades governamentais de emergência”. 

Catrimani I

Na primeira fase da Operação Catrimani, ocorrida de janeiro a março deste ano, as Forças Armadas prestaram atendimento humanitário a 236 comunidades indígenas da TI Yanomami, transportando cargas, combustível e realizando evacuações aeromédicas, além do apoio a operações da Polícia Federal e Polícia Civil do Estado de Roraima. O esforço logístico teve a participação de 374 militares, que realizaram a entrega de 15 mil cestas de alimentos, o mesmo que 330 toneladas.