Onze mortos são confirmados após desabamento de ponte no Maranhão; Buscas continuam

Até o momento, nove corpos foram resgatados e dois foram localizados, mas seis pessoas seguem desaparecidas

Foto: Reprodução/Internet
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A Marinha do Brasil confirmou 11 mortos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ocorreu no dia 22 de dezembro. A estimativa era de que ao menos 17 pessoas estariam desaparecidas.

Até o momento, nove corpos foram resgatados e dois foram localizados, mas seis pessoas seguem desaparecidas.

Na manhã deste domingo, 29, mergulhadores conseguiram retirar um corpo que estava preso em uma caminhonete dentro do rio. Outro corpo foi localizado na cabine de um caminhão. Já durante a tarde do mesmo dia, um drone localizou um veículode passeio a 44 metros de profundidade, com ao menos um corpo no interior do veículo.

O veículo foi retirado através de mergulho independente e flutuadores. Mas os trabalhos de reflutação foram interrompidos às 20h10, devido à baixa visibilidade e às condições adversas de correnteza.

Desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira

O desabamento do vão central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins ocorreu na tarde do dia 22 sobre o Rio Tocantins. O colapso da ponte, localizada na BR-226, resultou na queda de dez veículos, incluindo quatro caminhões, quatro automóveis e três motocicletas.

A rodovia foi interditada e as buscas pelos desaparecidos foram temporariamente suspensas devido a relatos de que um dos caminhões transportava materiais perigosos, como ácido sulfúrico e agrotóxicos.

Com a suspeita de contaminação do Rio Tocantins, as secretarias ambientais do Maranhão e do Tocantins emitiram alertas para que a população evite consumir água ou tomar banho no rio. No Maranhão, a recomendação é direcionada especialmente para os municípios de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Imperatriz, entre outros.

Em Imperatriz, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) decidiu interromper temporariamente os sistemas de captação e tratamento de água, afetando o abastecimento local. A cidade está a pouco mais de 120 km do local do acidente e utiliza água do Rio Tocantins para abastecimento.