Merendeiras que prestavam serviço para escolas estaduais denunciaram a falta de pagamento referente aos meses de setembro e outubro do ano passado. De acordo com Ruth Graziela de 27 anos que foi exonerada da função em novembro, muitas funcionárias não tem expectativa de receber salário.
Mãe de três filhos, Ruth ainda não conseguiu outro emprego. “Fica ruim até para fazer uma manifestação, sendo que muitas merendeiras moram no interior do estado. Só Deus sabe como estamos sobrevivendo” disse.
Ainda conforme a merendeira, a situação tem ocasionado transtornos à sua vida e de sua família. “Está muito difícil ter que enfrentar essa situação, estou muito abalada devido as contas atrasadas, sem ter condições de alimentar meus filhos, estamos sobrevivendo da ajuda de familiares”, lamentou.
Outro lado – A Secretaria de Comunicação informa que a equipe de apoio da Sefaz (Secretaria de Fazenda) está auditando, com prioridade, todos os contratos, colocando na ordem cronológica regulamentar de credores do Estado para pagamento.
Informa ainda que o pagamento está atrelado à Receita do Estado (arrecadação própria), não havendo previsão de aporte financeiro do Governo Federal.