Mesmo após 16 anos da morte, túmulo do ex-governador Ottomar continua sendo visitado por eleitores   

Sepultado na Rua Saudade do Cemitério Municipal, no bairro São Vicente, o ex-governador do Estado Ottomar de Souza Pinto continua recebendo visitas e homenagens mesmo após 16 anos da sua morte. Ele morreu em dezembro de 2007, no Instituto do Coração do Distrito Federal, aos 76 anos, em decorrência de parada cardiorrespiratória.

Entre os visitantes está a professora Fátima Souza, de 68 anos, que trabalhou com Ottomar por muitos anos. Segundo Fátima, toda segunda-feira após sair da missa na Capela que fica dentro do cemitério, ela visita o túmulo do Brigadeiro.

“Sempre venho aqui fazer visitas, matar um pouco a saudade, faço orações também. Ele está fazendo falta para nós e para o Estado. A minha lembrança por ele é eterna”, contou.

Outra visitante disse que sempre quando vai ao cemitério vai ao túmulo de Ottomar. “Independente do dia, seja dos finados ou não, eu venho aqui fazer visitas, orações, acender vela, é sagrado. O carinho por ele continua o mesmo”, disse.

Carlos Augusto, de 54 anos, não pode acompanhar o sepultamento de Ottomar, mas disse que sempre que vai ao cemitério visita o túmulo. “Eu era jovem quando ele morreu e não pude acompanhar o enterro. Mas sempre venho aqui prestar as minhas homenagens, pois ele era um homem que pensava a frente do seu tempo e faz falta para nós”, comentou.

Francisco Teixeira, 75 anos, era amigo de Ottomar e também esteve no local neste sábado, 2, acendendo velas e fazendo orações. Ele não conseguiu segurar a emoção ao falar do amigo.

“Ele era um cara fora de série e não poderia nunca deixar de vir aqui visitar o meu grande amigo”, disse.

Entre as inúmeras homenagens prestadas à Ottomar, uma carta de agradecimento datada em 2021 foi deixada no local.