Após a desclassificação da seleção brasileira. que perdeu para a Bélgica nesta sexta-feira, dia 6, alguns torcedores se reuniram na praça do Centro Cívico, tradicional ponto de encontro do público durante os jogos. Mesmo com a derrota por 2X1, algumas poucas pessoas comparecerem para confraternizar ao som ao vivo em um trio elétrico que estava no local.
Débora Bonartes foi uma das torcedoras que mesmo com a derrota não perdeu o pique para festa. “Estamos com amigos e na verdade, não me importa quem ganhou, eu quero é celebrar” comentou.
Além dela, Lídia Teixeira e Jane Góes já assumem que irão torcer para a Bélgica. “Acho que o Brasil perdeu muitos gols. Eles poderiam ter vencido, agora vou torcer para os belgas que venceram. No segundo tempo, até que teve uma sintonia entre a equipe, mas os jogadores ficaram muito recuados”, avaliou Lídia.
Já a amiga Jane resolveu guardar as esperanças para a próxima Copa do Mundo. “Nós somos brasileiros, gostamos de futebol e vamos esperar a próxima copa para torcer novamente”, declarou.
A modelo Jennifer Monara já disse que é uma torcedora rancorosa e não consegue torcer para outras seleções. “Fiquei triste quando o Brasil levou os dois primeiros gols no primeiro tempo, mas o torcedor brasileiro não desiste nunca, todo mundo acreditou que iríamos virar até o final do jogo”, reclamou.
A maquiadora Rafaele Oliveira vai festejar, mas disse que não acompanha os jogos da seleção e não consegue fazer um palpite para qual seleção sairá vencedora. “Quando a Alemanha, a Argentina e Portugal foram desclassificados o brasileiro começou a acreditar mais no Hexa, agora não sabemos quem irá vencer essa competição”, comentou.
COMÉRCIO – O comerciante João Alves que vende bebidas na praça do Centro Cívico lamenta o resultado pelo trabalho, pois a derrota significa um jogo a menos, seja também um dia a menos de venda. Ele investiu em uma roupa especial e óculos das cores da bandeira brasileira para atrair a clientela, que não serão mais usados a partir de agora.
“Estava faturando bem até os últimos dias, agora é guardar o que sobrar e tentar vender em outra data comemorativa. A roupa do Brasil a gente guarda para daqui há quatro anos”, brincou.