Cotidiano

Meu pai deixa um legado de profissionalismo, diz filha de servidor

O economista Alcidheney Amorim dos Santos (na foto com a esposa Maria de Lourdes), era servidor do Incra e veio a óbito em 15 de junho, no Hospital Geral de Roraima

O número de óbitos pela covid-19 em Roraima se aproxima de 400 e dentre eles, o economista e servidor público Alcidheney Amorim dos Santos foi mais uma das vítimas da doença. Alcidheney trabalhou há 40 anos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Roraima (Incra).

Aos 63 anos, conhecido por todos como Sydney, o economista veio a óbito às 22h do dia 15 de junho, nove dias após ser internado em estado grave no hospital Lotty Iris e posteriormente transferido ao Hospital Geral de Roraima (HGR), onde faleceu.

A filha Andrêssa Feitosa, de 37 anos, conta que o pai deixa um legado extraordinário de profissionalismo, ética, humanismo, por ser prestativo e humilde, e porque não tinha distinção e nem diferença de classes. “Ele gostava de servir”, ressaltou.

“Sentimos muitas saudades dessa pessoa indescritível, do seu sorriso solto, e das palavras de segurança e conforto. Te amo pai. Não consegui me despedir de você. E onde olho vejo você, falando dos passarinhos, da natureza, e da chuva que cai na terra. Saudades eternas da sua família, filhos, neta e genro”, declara a filha.

Andrêssa acrescentou ainda que a mãe de Sydney, Maria Torres Amorim, de 85 anos, que estava acamada devido a um AVC, também teve que ser internada no dia 6 de junho por conta da covid-19, e faleceu cinco dias após a morte do filho Sydney.

Mãe do economista veio a óbito, também por covid-19, cinco dias após o falecimento do filho (Foto: Divulgação)

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