Cotidiano

Militares fazem reforma em mais uma pista de pouso na Terra Yanomami

A via aérea é o principal meio para transportar mantimentos para a região, que é de difícil acesso.

As Forças Armadas iniciaram a reforma de mais uma pista de pouso e decolagem na Terra Indígena Yanomami. Os esforços estão concentrados no 5º Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF), localizado em Auaris.

Em fevereiro, os militares realizaram a recuperação da pista de pouso do Quarto Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF) do Exército, na região de Surucucu (RR). Nas duas localidades o único meio de acesso é o aéreo.

Segundo o capitão engenheiro Rafael Marques Alves, a conclusão do reparo da pista vai possibilitar que os órgãos públicos federais atuem com mais agilidade e de forma mais econômica para atender os Yanomami da localidade.

“Assim, ficará mais fácil o transporte de cestas básicas, medicamentos e outros suprimentos, e aumentará a capacidade de realizar as Evacuações Aeromédicas e os transportes Aéreo Logísticos”, explicou.

De acordo com sargento técnico em edificações Alexandre de Melo Lacerda, do 6º BEC, a reforma é crucial para que a pista possa permitir o pouso e a decolagem de aeronaves mais econômicas, como o C-98 Caravan.

“O Batalhão atua na manutenção emergencial de forma a considerar um pouso com segurança de uma aeronave de asa fixa, de forma que possa suprir a necessidade tanto do 5º PEF quanto dos indígenas da região”, frisou.

A obra de recuperação da pista em Auaris conta com o apoio da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), da Força Aérea Brasileira (FAB), e do Sexto Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), do Exército. 

Além disso, helicópteros das três Forças fazem o transporte diário de massa asfáltica da Base Aérea de Boa Vista (BABV) até a localidade. O objetivo é aumentar a capacidade de suprir a população indígena da região, como também de prover o 5º PEF.