Diante da obtenção de informações sobre o uso de rotas alternativas, o governo do presidente Nicolás Maduro resolveu reforçar a presença militar na região da fronteira terrestre com o Brasil. Mais cedo, homens do exército realizaram uma varredura pelos locais que estavam sendo utilizados por venezuelanos para chegar até a cidade de Pacaraima, Norte de Roraima.
No início da tarde desta sexta-feira, 22, um helicóptero foi deslocado para fazer a verificação aérea da região. Um bloqueio também foi colocado em frente à aduana. A ideia é fazer valer a decisão de impedir a entrada e saída de qualquer pessoa pela fronteira.
Helicóptero sobrevoa a parte utilizada como rota de fuga por venezuelanos (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
Mutirão de serviços será realizado no bairro Silvio Leite
A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
Caer diz que blecaute prejudicou a produção de 20 milhões de litros de água potável
A empresa informou que a produção diária para abastecer Boa Vista é de 146.880.000 de litros, por meio dos sistema de captação superficial das águas do Rio Branco, no bairro São Pedro, e a captação subterrânea realizada nos 96 poços tubulares
Ontem, 21, Maduro determinou o fechamento total da fronteira terrestre alegando questões de segurança nacional. Para ele, a incursão de ajuda humanitária é nada menos que uma tentativa de intervenção estrangeira patrocinada pelos Estados Unidos.
O clima no lado venezuelano, segundo informações obtidas pela equipe de reportagem do Grupo Folha BV, é de tensão, uma vez que um confronto entre militares e indígenas deixou um morto e 12 feridos em Gran Sabana. Seis pessoas foram transferidas para Boa Vista.
