O coordenador da organização indígena Hutukara, Davi Kopenawa Yanomami, afirma que 14 indígenas já morreram na região de fronteira em Roraima, em decorrência do sarampo. Para ele, a entrada de garimpeiros tem relação com o surto.
Mas, o Ministério da Saúde informou que até o dia 11 de junho, foram confirmados apenas dois casos de sarampo em indígenas brasileiros e 24 casos em índios da Venezuela. Outros 61 casos suspeitos permanecem em investigação e quatro foram descartados.
O ministério repassou informações que garantiam que tem atuado em todas as frentes possíveis para barrar a doença na população indígena e que a vacinação indígena ocorre de forma sistemática.
Ainda segundo as informações do ministério, a maioria dos episódios de sarampo ocorreu na região de Auaris, em Roraima, por ser o local de migração dos índios venezuelanos que procuram atendimento com as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena no território.
Fonte: EBC