Na manhã desta segunda-feira, 1º de junho, moradores de São João da Baliza bloquearam, por tempo indeterminado, o acesso à BR-210 em protesto por melhorias na qualidade do transporte escolar que atende a região das vicinais 29 e 31.
Os moradores informaram que na gestão anterior do Governo, cada região era atendida por um ônibus de transporte escolar e que atualmente, apenas um ficou destinado à atender as duas localidades, o que prejudica os estudantes.
O protesto também solicita melhores condições nas pontes que dão acesso ao município. “Não adianta eles colocarem transportes novos se as pontes estão colocando em risco a vida dos nossos filhos e alunos”, explicou uma das manifestantes, uma professora conhecida por Nélia.
O agricultor João Faustino citou a precariedade da ponte do rio São Luizinho, que liga a Vila São Luizão. “Estamos vendo essa ponte vir abaixo, que nem aconteceu com Caroebe”, explicou.
O manifesto ainda trata do estado das estradas, principalmente na época do período chuvoso. “Na época de chuva, não tem como fazer uma estrada cem por cento boa, então estamos solicitando que pelo menos tapem os buracos”, afirmou Nélia.
Final de semana deve ser marcado por sol e chuvas isoladas em Roraima
Neste sábado (21), conforme o Inmet, o calor será predominante, especialmente no norte do estado
Sete municípios de Roraima receberão canais de TV digital pelo programa Brasil Digital
As cidades beneficiadas em Roraima são Bonfim, Cantá, Caracaraí, Mucajaí, Pacaraima, Rorainópolis e São Luiz
REFORMA DE ESCOLA
Outro ponto colocado em pauta no protesto seria a reforma ou ampliação da escola da rede estadual Basílio da Gama. Segundo os moradores, alunos do ensino médio estariam assistindo às aulas no pátio de uma escola da rede municipal por falta de infraestrutura adequada.
NEGOCIAÇÃO
Segundo uma moradora, houve um contato da Prefeitura de São João da Baliza com os pais de alunos que participam do protesto, porém, não houve acordo entre as partes. “Não acreditamos mais em promessas”, disse.
Os manifestantes solicitam também a presença da governadora Suely Campos ou de algum representante do Governo para discutir as reivindicações. Até o momento, o Governo do Estado não se pronunciou sobre o assunto.
