Cotidiano

Moradores de áreas de risco recebem orientações da Defesa Civil 

Retirada de moradores de possíveis áreas de risco de alagamentos foi elaborado devido ao período chuvoso que se iniciou nesse mês de abril 

Um plano de contingência de retirada de moradores de possíveis áreas de risco de alagamentos foi elaborado devido ao período chuvoso que se iniciou nesse mês de abril. O trabalho da Defesa Civil de Boa Vista está trabalhando com recomendações e vistorias para evitar transtornos, em caso de fortes temporais. 

Entre os bairros visitados pelas equipes de guardas civis estão Bela Vista, Silvio Botelho, Alvorada, Silvio Leite, Olímpico, Jóquei Clube, Santa Tereza, Caranã, Jardim Caranã, Cauamé e Paraviana. O plano é baseado nos registros de ligações para o 156 da prefeitura, além do monitoramento presencial nos bairros com relatórios, seguindo as informações dos moradores. 

Com esse trabalho, a Defesa Civil alerta os moradores e fazem a retirada preventiva das residências, quando necessário. O morador que necessitar de ajuda para retirada de pertences no período chuvas, em caso de inundações, pode fazer um cadastro antecipado com a Defesa Civil ou ligar no 156 para pedir uma vistoria. 

No bairro Cauamé, por exemplo, as ruas Peru e Travessa U são pontos onde o monitoramento vem sendo feito desde o final do mês de janeiro, por conta da proximidade com o rio de mesmo nome.  


Plano é baseado nos registros de ligações para o 156 da prefeitura, além do monitoramento presencial nos bairros com relatórios, seguindo as informações dos moradores (Foto: Divulgação/PMBV)

“Temos um controle de pelo menos 12 bairros que ficam em pontos de alagamentos, como o Cauamé. Em períodos chuvosos passados, buscamos moradores nesse local apenas com uso de embarcações”, disse o inspetor José Morais.  

A Defesa Civil também está fazendo esse trabalho na zona rural. No início deste mês, a nova embarcação da instituição, que tem capacidade de 6 lugares, foi usada para atravessar pessoas na região do Passarão. Isso porque o rio Uraricoera teve um aumento no volume de águas com as fortes chuvas. 

“Sempre que um volume de água for maior na capital, como ocorreu no final de fevereiro desse ano, deslocamos equipes para alguns pontos para verificar e esses locais ficam registrados no mapa de controle. Seguimos o plano de tentar evitar algum desastre”, disse a diretora da Defesa Civil, Flávia Cantanhede.