Cotidiano

Mortes por homicídios caem 45% em Roraima

Em 2019, até o mês de novembro, foram registrados 164 homicídios, contra 302 no mesmo período, em 2018

De acordo com o Núcleo de Estatística e Análise Criminal da Polícia Civil de Roraima, de janeiro a novembro de 2019 o número de homicídios caiu 45% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2019, até o mês de novembro, foram registrados 164 homicídios, contra 302 no mesmo período em 2018.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o mês de novembro registrou uma queda de 500% em comparação com 2018. Foram cinco homicídios registrados em 2019, contra 28 no ano passado.

O delegado-geral da Polícia Civil de Roraima, Herbert Amorim, atribuiu os resultados ao trabalho integrado das forças de segurança. 

“Essa redução é fruto de um trabalho muito dedicado de todos os policiais civis, militares, Corpo de Bombeiros, dos agentes penitenciários, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, compartilhando informações em prol de um trabalho ostensivo e preventivo de combate ao crime”, disse.

Amorim destacou que as forças de segurança estão atuando na abordagem ostensiva, mas principalmente na resolução dos casos. O delegado ressaltou que quem cometer homicídio em Roraima será preso o mais rápido possível.

“Essa redução é fruto da atuação direta contra o crime organizado e resolução dos homicídios. Houve homicídio, a gente vai dar a resposta no menor tempo possível”, enfatizou.

O comandante da Polícia Militar, coronel Elias Santana, também enfatizou a importância da integração.  “Hoje estamos atuando de maneira integrada em todas as esferas é isso contribui diretamente para que as ações sejam mais eficazes. E o resultado está aí. Mesmo assim, continuamos trabalhando para melhorar ainda mais”.

Para o secretário de Segurança Pública, Olivan Júnior, a redução é fruto dos investimentos na Segurança pública.

“Principalmente com essas novas viaturas, armamento e equipamentos, além de honrar os pagamentos em dia, o que motiva ainda mais quem atua na segurança pública”, complementou.

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