Uma motociclista identificada como Elenita Silva dos Santos, de 55 anos, morreu na noite dessa terça-feira, 8, em decorrência de um acidente de trânsito na BR-174, região do Murupu, sentido Norte do Estado. A ocorrência aconteceu por volta das 18h30, no quilômetro 524, zona Rural de Boa Vista.
De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu o acidente, a vítima conduzia uma motocicleta Yamaha/Factor 150 cilindradas pela via, seguida por uma caminhonete modelo Chevrolet/S10, cor prata, quando a motociclista teria batido num buraco profundo, perdeu o controle da direção e caiu.
O carro que vinha logo atrás não conseguiu fazer a frenagem e passou por cima da vítima. Diante do atropelamento, Elenita morreu antes de ser socorrida. Os policiais reforçaram que a condutora da caminhonete está na condição de suspeita de homicídio culposo [quando não há intenção de matar] na direção de veículo automotor.
A motorista da picape permaneceu no local e foi levada à Delegacia para prestar esclarecimentos sobre os fatos. Na ocorrência os agentes da PRF apreenderam: R$ 827,35; um celular; três cartões bancários; uma Carteira de Habilitação (CNH), um título de eleitor e o documento do carro. A Perícia da Polícia Civil realizou os procedimentos técnicos antes de o corpo ser removido à sede do Instituto de Medicina Legal (IML), pelo rabecão.
O corpo da vítima foi examinado na manhã de ontem, dia 9, mas somente à tarde foi liberado para funeral e sepultado para um irmão dela que compareceu para fazer o reconhecimento do cadáver.
Na delegacia, a mulher que dirigia a caminhonete declarou, durante a oitiva, que não bebeu, não faz consumo de bebida alcoólica e estava dirigindo em direção ao P.A (Projeto de Assentamento) Nova Amazônia quando de longe avistou um farol alto de carro e, de repente, sentiu que estava passando por cima de alguma coisa e parou mais à frente, mas permaneceu no carro por ter ficado muito nervosa, sem saber o que tinha acontecido.
Em seguida, um policial foi até seu carro e ela perguntou o que estava acontecendo, momento em que descobriu que havia passado por cima da vítima. Devido à notícia passou mal e teve que ser socorrida pelos próprios policiais que atenderam à ocorrência. No entanto, a mulher reforçou que não eram PRFs. A condutora do automóvel pediu que alguém avisasse ao seu esposo, que também foi ao local do acidente. Ao fim da oitiva, foi liberada da Unidade Policial. A investigação do caso ficará sob responsabilidade da Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT). (J.B)