O Movimento Desperta Roraima em parceria com diversas associações de bairro de Boa Vista organiza um protesto para os dias 7 e 8 de junho, cobrando dos deputados estaduais e da governadora Suely Campos medidas e atitudes para melhorar os setores da educação, saúde, segurança e agricultura no estado. O manifesto será na frente da Assembleia Legislativa.
Segundo os organizadores da manifestação, durante os dois dias de protesto serão coletadas assinaturas da população para um abaixo-assinado que o Movimento pretende protocolar na Assembleia Legislativa, pedindo o afastamento da governadora Suely.
De acordo com o grupo, uma das principais reivindicações do movimento será a cobrança aos deputados estaduais quanto ao pedido de afastamento da governadora por crime de responsabilidade, feito no ano passado pelo Ministério Público de Contas (MPC) e protocolado na ALE em setembro de 2015.
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“O nosso foco principal é pedir a agilidade dos deputados com relação aos procedimentos de pedidos de afastamento da atual governadora, além das demais denúncias e cobranças de melhorias em diversas áreas”, explica um dos coordenadores do Movimento, Franciné Fernandes da Costa.
O grupo afirma que outras cobranças tratam da implementação da lei CNH Cidadã e a volta do crédito social para as 25 mil famílias que perderam o benefício no ano passado. “Sem contar as denúncias de pontes quebradas pelo estado, escolas abandonadas, o agricultor local sendo prejudicado e o governo apoiando quem vem de fora”, completa a líder comunitária, Deuzenir Augusto Farias.
Segundo os representantes do Movimento Desperta Roraima, outra crítica da população que tem sido feita ao governo atual é que até hoje não existe um projeto, uma ação consistente que tenha de fato contribuído para melhorar a vida dos roraimenses. “Até hoje a sociedade não contemplou ações fundamentais para nós, para o estado. Não foi realizado projeto algum pela governadora que trouxe mudanças significativas para vida do povo. Aliás, o primeiro que ela [governadora] começou foi fazendo o mal: cortando o pão de cada dia das famílias carentes, e a gente vai pedir a volta do crédito social para mais de 25 mil famílias e o cadastro de mais famílias”, finalizou o líder Franciné.
